Governador afasta equipe Médica após bebê 'Declarado Morto' apresentar sinais de vida dentro do caixão
O Acre foi palco de um caso chocante e inacreditável neste sábado (25), em Rio Branco. Um recém-nascido, que havia sido declarado morto pela equipe médica da maternidade, apresentou sinais de vida momentos antes de ser sepultado, já dentro do caixão.
A falha gravíssima na declaração de óbito fez com que o bebê, um prematuro, fosse levado para o Cemitério Morada da Paz, onde o "milagre" foi descoberto durante os preparativos para o enterro.
Diante da repercussão e da gravidade do ocorrido, o governador Gladson Cameli agiu de forma imediata.
Ele determinou o afastamento da equipe médica envolvida e garantiu que será aberta uma investigação minuciosa para apurar as responsabilidades.
Em nota oficial, o governador foi enfático: 'Haverá investigação minuciosa para esclarecer o ocorrido e garantir que, se houver culpados, não ficarão impunes'.
Resgate e atendimento
Com a descoberta, o sepultamento foi interrompido imediatamente. Uma funcionária do cemitério levou o bebê às pressas de volta à maternidade, em seu próprio carro.
O recém-nascido apresentava sinais de hipotermia e foi encaminhado para a UTI neonatal, onde permanece internado em estado delicado.
A tia do bebê, Maria Aparecida, relatou que o corpo ficou no necrotério durante toda a noite.
“Ele ficou dentro de um saco a noite inteira. Só percebemos que estava vivo quando começou a chorar no cemitério”, contou, emocionada.
Investigações e providências
O tenente Israel, da Polícia Militar, confirmou a ocorrência e informou que os médicos responsáveis pelo atestado de óbito não estavam na maternidade quando os policiais chegaram. A equipe será ouvida pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), onde o pai da criança já registrou boletim de ocorrência.
O documento de óbito havia sido assinado pela médica Jhersyka Kessis Gonçalves Carvalho Campos, registrada no CRM-AC 3292, formada em 2022 e vinculada ao Conselho Regional de Medicina desde fevereiro deste ano.
A Polícia Civil do Acre instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do caso e investigar possíveis responsabilidades por negligência médica ou falha de procedimento.

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