O crime ocorreu no bairro Mauazinho; bebê foi encontrado em
meio ao lixo por moradores e levado com a mãe à maternidade Ana Braga.
Jovem foi presa em flagrante por tentativa de infanticídio
Um
caso chocante de tentativa de infanticídio foi registrado na manhã desta
segunda-feira (7) no bairro Mauazinho, zona leste de Manaus. Uma jovem
de 18 anos, identificada como Rebeca de Paula Ferreira, jogou seu filho
recém-nascido pela janela do banheiro da própria casa.
O bebê foi
encontrado vivo, em meio a entulhos e lixo, por moradores da região, na
Rua João Tomé.De acordo com informações da Polícia Militar do Amazonas
(PM-AM), os agentes realizavam patrulhamento de rotina quando foram
abordados por populares denunciando o ocorrido.
Ao chegarem ao
local, encontraram Rebeca ainda dentro da residência, enquanto o bebê
estava no quintal, envolto em sujeira e ainda com o cordão umbilical.
Imagens
divulgadas nas redes sociais mostram o momento em que moradores, em
desespero, resgatam a criança ensanguentada do chão.
Uma
vizinha, que preferiu não se identificar, relatou o impacto da cena:
“Achei que fosse uma boneca. Quando vi que era um bebê, entrei em
choque”.
Rebeca e o bebê foram socorridos e encaminhados à
maternidade Ana Braga, também na zona leste. Até o momento, o hospital
não divulgou informações sobre o estado de saúde da criança, mas fontes
indicam que ela está viva e sob cuidados médicos.
A Polícia Civil
do Amazonas, por meio da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e
ao Adolescente (Depca), informou que Rebeca foi autuada em flagrante
por tentativa de infanticídio.
A motivação do ato ainda está sendo apurada, e a jovem deve passar por exames e acompanhamento psicológico.
O caso levanta novamente o debate sobre a assistência às gestantes em situação de vulnerabilidade social e psicológica.
Segundo
especialistas, a falta de apoio familiar, o medo e transtornos mentais
são fatores que podem culminar em episódios extremos como este.
O
Conselho Tutelar foi acionado e acompanha o caso. A guarda do bebê
deverá ser decidida pela Justiça após avaliação do Ministério Público e
dos órgãos de proteção à criança.
A reporter
Comentários
Postar um comentário
Diga o que você achou dessa matéria?