Ministra teve microfone cortado e ouviu ataques de senadores
durante audiência. Ela se retirou da sessão após dizer que não aceitaria ser
desrespeitada no exercício do cargo.
Por Kevin Lima, Maria Ferreira, g1 e GloboNews — Brasília
'Me senti agredida fazendo meu trabalho', diz Marina após
bate-boca em comissão do Senado
'Me senti agredida fazendo meu trabalho', diz Marina após
bate-boca em comissão do Senado
Marina abandonou uma audiência pública no colegiado após uma
série de bate-bocas com senadores. Ela, que havia se queixado pelo tratamento
concedido durante o encontro, chegou a ser impedida de falar.
“Eu não posso aceitar que alguém me diga qual é o meu lugar.
Meu lugar é o da defesa da democracia, do meio ambiente, da luta contra a
desigualdade, da proteção da biodiversidade e da promoção da infraestrutura
necessária ao país”, afirmou Marina.
A audiência durou cerca de quatro horas. Marina se retirou
após ser novamente confrontada, desta vez pelo senador Plínio Valério
(PSDB-AM), que afirmou que era preciso separar “a mulher da ministra” porque,
segundo ele, “a mulher merece respeito, a ministra, não”.
Depois do episódio, Marina afirmou que não foi convidada ao
Senado por ser mulher, mas por ocupar o cargo de ministra do Meio Ambiente.
A ministra já havia solicitado análise de falas anteriores
de Plínio Valério, que, em março, afirmou que tinha "vontade de
enforcá-la" e estuda se tomará novas medidas.
Ministra teve microfone cortado e ouviu ataques de senadores durante audiência. Ela se retirou da sessão após dizer que não aceitaria ser desrespeitada no exercício do cargo.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta terça-feira (27) que se sentiu "agredida" durante os embates na Comissão de Infraestrutura do Senado. Ela também está avaliando, com sua equipe jurídica, quais medidas poderá tomar.
Marina abandonou uma audiência pública no colegiado após uma
série de bate-bocas com senadores. Ela, que havia se queixado pelo tratamento
concedido durante o encontro, chegou a ser impedida de falar.
A ministra do Meio Ambiente ouviu, ainda, do presidente da comissão, senador Marcos Rogério (PL-RO), que ela tinha que se "pôr no seu lugar" (entenda mais abaixo).
“Eu não posso aceitar que alguém me diga qual é o meu lugar.
Meu lugar é o da defesa da democracia, do meio ambiente, da luta contra a
desigualdade, da proteção da biodiversidade e da promoção da infraestrutura
necessária ao país”, afirmou Marina.
A audiência durou cerca de quatro horas. Marina se retirou
após ser novamente confrontada, desta vez pelo senador Plínio Valério
(PSDB-AM), que afirmou que era preciso separar “a mulher da ministra” porque,
segundo ele, “a mulher merece respeito, a ministra, não”.
Marina rebate e fala em medidas
Depois do episódio, Marina afirmou que não foi convidada ao
Senado por ser mulher, mas por ocupar o cargo de ministra do Meio Ambiente.
A ministra já havia solicitado análise de falas anteriores
de Plínio Valério, que, em março, afirmou que tinha "vontade de
enforcá-la" e estuda se tomará novas medidas.
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