Efigênia Tavares, presidente do PMB, se esconde e não explica filiação de agressor de mulher no partido



Em uma foto abraçado à Efigênia, Alessandro anunciou filiação no partido da Mulher; ocorre que é ele é agressor de mulher.

Existem alguns fenômenos da política brasileira que só acontecem no Maranhão. E um desses casos é a filiação do ex-empresário Alessandro Martins, que foi ex-presidente da Euromar – concessionária de carros Volkswagen que faliu, no Partido da Mulher Brasileira (PMB).

Esse caso é bizarro! Isso porque Martins [pré-candidato a vereador por São Luís] é publicamente agressor de mulher. Então, como uma pessoa que agride mulher consegue filiação exatamente no partido da mulher?!

O Blog do Domingos Costa foi em busca dessa resposta junto a senhora Efigênia Tavares, presidente estadual do Partido da Mulher Brasileira (PMB). E questionou por qual motivo ela aceitou a filiação de um agressor de mulher no partido da mulher.

Mais de 10 (dez) ligações foram realizadas, mensagem foram deixadas pelo Blog do DC, contudo, Efigênia Tavares não atendeu as chamadas, leu as mensagens enviadas, mas nada falou. Se escondeu e optou pelo silêncio.

Aliás, Efigênia Tavares assinou a filiação de Alessandro Martins quando ele ainda estava de tornozeleira eletrônica por determinação da justiça maranhense.

Será se a direção nacional do PMB sabe o que está acontecendo em São Luís?

– Agressão a mulher

No último dia 26 de janeiro, Alessandro Martins, hoje filiado ao partido da Mulher, agrediu a arquiteta Carolina Plantier no Restaurante Bistrô Quintalão, na Península da Ponta d’Areia, em São Luís. O vídeo dos chutes foi publicado pelo Blog do DC e também em diversas páginas nas redes sociais.

Segundo a versão da vítima, ela estava em companhia de Sergio Albuquerque Bogea Filho, filho do ex-prefeito de Primeira Cruz, Sergio Bogea, quando foi agredida pelo ex-presidente da Euromar e chamada de “prostituta”.

Carolina Plantier ingressou na justiça contra Martins e, inclusive, teve uma medida protetiva deferida pela Vara Especial de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

– “Por Acaso Bar”

Além desse caso, uma semana antes, no dia 17 de janeiro, Alessandro assediou três mulheres que estavam no “Por Acaso Bar” – localizado no bairro do Calhau em São Luís.


blog do Domingos Costa

Comentários

  1. De fato, indamissível um partido que se diz “da Munher” aceitar a filiação de um agressor de mulher.

    Não sei a isso chamo de cinismo, hipocrisia, estupidez ou falta de vergonha na cara.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Diga o que você achou dessa matéria?