A partir desta terça-feira (18), a população de São Luís poderá contar com mais uma opção de pesquisa e conhecimento sobre temas como patrimônio, arquitetura e cultura popular. Trata-se da Biblioteca Zelinda e Carlos Lima, que integra o Centro de Memória e Documentação da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (Fumph).
O espaço, que funciona na sede do órgão municipal, foi inaugurado pela Prefeitura de São Luís, nesta segunda-feira (17). Na ocasião, a vice-prefeita, Esmênia Miranda, representou o prefeito Eduardo Braide.
“Esta biblioteca é um presente da Prefeitura de São Luís, em parceria com a família de seu Carlos e dona Zelinda Lima, o que muito nos orgulha. Quem ganha com isto é a nossa população que poderá desfrutar destas obras que agora estão aqui, neste acervo maravilhoso”, pontuou a vice-prefeita, Esmênia Miranda.
O espaço, que funciona na sede do órgão municipal, foi inaugurado pela Prefeitura de São Luís, nesta segunda-feira (17). Na ocasião, a vice-prefeita, Esmênia Miranda, representou o prefeito Eduardo Braide.
“Esta biblioteca é um presente da Prefeitura de São Luís, em parceria com a família de seu Carlos e dona Zelinda Lima, o que muito nos orgulha. Quem ganha com isto é a nossa população que poderá desfrutar destas obras que agora estão aqui, neste acervo maravilhoso”, pontuou a vice-prefeita, Esmênia Miranda.
Com os mais de mil livros doados por Zelinda Lima e família, o acervo da Fumph passa a contar com um total de 2.500 títulos, entre obras raras e coleções especiais autografadas, que estarão disponíveis para apreciação do público. O espaço está aberto ao público e a consulta será realizada sob supervisão do bibliotecário.
Embora o empréstimo de materiais seja restrito para usuários internos (funcionários da Prefeitura), a população em geral poderá fotografar o livro ou documento, desde que com o consentimento do responsável técnico. As visitas à biblioteca poderão ser feitas no horário de funcionamento da Fumph - de segunda a quinta, de 9h às 12h e de 14h às 18h e, na sexta, o atendimento é de 8h às 14h.
“Agora, todo o acervo sobre temas relativos ao patrimônio, que antes era restrito a quem buscava nossa casa, está à disposição da população de São Luís. Agradeço à Fumph, na pessoa de Kátia Bogéa e ao prefeito Eduardo Braide. Estou me sentindo muito feliz em saber que estes livros estão em boas mãos e expostos para uma consulta permanente”, disse Zelinda Lima que participou, ao lado de familiares, da inauguração da biblioteca.
“Temos um centro voltado para isto e recebemos, em nossa biblioteca, o acervo do casal Carlos e Zelinda Lima, que são pessoas importantes para a história do Maranhão por sua dedicação à pesquisa. Agora, o Município de São Luís coloca à disposição dos estudantes e da população este acervo fantástico, com obras raras e temas variados do patrimônio cultural. Este espaço servirá ainda ao programa Patrimônio nas Escolas, realizado em conjunto com a Secretaria de Educação e os 35 mil alunos da rede municipal de ensino agora podem utilizar este espaço como apoio aos seus estudos”, destacou a presidente da Fumph, Kátia Bogéa.
Acervo
No espaço podem ser encontrados livros e documentos das áreas de Patrimônio Cultural Material e Imaterial, Arqueologia, Cultura Popular, Arquitetura Religiosa, Artes, História e Literatura do Maranhão, Educação Patrimonial, materiais de referência (enciclopédias, dicionários, manuais e cartilhas), periódicos (revistas científicas, informativas, jornais, etc.), materiais multimídia (CDs e DVDs), além da coleção Zelinda e Carlos Lima.
A sala na qual foi instalada a biblioteca foi revitalizado para abrigar obras como “Bumba-meu-boi’, “Rezas, Benzimentos e Orações - a fé do Povo”, “Pecados da Gula”, entre outros assinados pelo casal e ainda livros de escritores como Machado de Assis, Padre Antônio Vieira, Humberto de Campos e as publicações autografadas de Josué Montello, além de outros autores de renome do cenário maranhense e nacional.
Títulos como ‘História do Comércio do Maranhão’ (1612-1895), ‘Alcântara no seu passado econômico social e político’ (1950) e a documentos com apontamentos para a história da instrução pública e particular do Maranhão (1937), sendo todos de autoria de Jerônimo de Viveiros, também integram o espaço que tem ainda o livro ‘A Balaiada’, de Astolfo Serra, ‘A Ilusão Brasileira’, ‘O Captiveiro’ (memórias), ‘A Setembrada - a revolução liberal de 1831’, sendo esses três últimos do autor Dunshee de Abranches, entre centenas de outras obras raras.
Também participaram da inauguração da Biblioteca Zelinda e Carlos Lima os secretários municipais Liviomar Macatrão (Semapa); Saulo Santos (Setur); Verônica P. Pires (Semispe); Manuella Fernandes (Ipam), e ainda Maurício Itapary, superintendente do Iphan no Maranhão; Eduardo Longhi, superintendente de Patrimônio Cultural do Maranhão; Lourival Serejo, presidente da Academia Maranhense de Letras; Dilercy Adler, presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão; representantes de grupos da cultura popular, pesquisadores, amigos e familiares do casal.
Zelinda e Carlos Lima
Zelinda Machado de Castro e Lima e Carlos Lima ficaram conhecidos pelo foco em suas pesquisas sobre a história e cultura popular maranhense. Ela, filha de comerciante espanhol e de uma maranhense de Caxias, concluiu grau técnico em Contabilidade e Administração no Colégio São Luís. Pesquisadora da cultura popular, o interesse surgiu após conhecer uma casa religiosa do Tambor de Mina em São Luís.
Zelinda foi secretária Adjunta de Cultura do Estado, fundou a Empresa Maranhense de Turismo (Maratur) e foi diretora do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, da Casa da Cultura Popular Domingos Vieira Filho e coordenadora do Fundo Rotativo do Artesanato do Maranhão. Ela focou suas pesquisas em temas como festas e danças populares, folclore, culinária, artesanato, bordado, festas religiosas, bumba meu boi, carnaval, dentre outros.
Embora o empréstimo de materiais seja restrito para usuários internos (funcionários da Prefeitura), a população em geral poderá fotografar o livro ou documento, desde que com o consentimento do responsável técnico. As visitas à biblioteca poderão ser feitas no horário de funcionamento da Fumph - de segunda a quinta, de 9h às 12h e de 14h às 18h e, na sexta, o atendimento é de 8h às 14h.
“Agora, todo o acervo sobre temas relativos ao patrimônio, que antes era restrito a quem buscava nossa casa, está à disposição da população de São Luís. Agradeço à Fumph, na pessoa de Kátia Bogéa e ao prefeito Eduardo Braide. Estou me sentindo muito feliz em saber que estes livros estão em boas mãos e expostos para uma consulta permanente”, disse Zelinda Lima que participou, ao lado de familiares, da inauguração da biblioteca.
“Temos um centro voltado para isto e recebemos, em nossa biblioteca, o acervo do casal Carlos e Zelinda Lima, que são pessoas importantes para a história do Maranhão por sua dedicação à pesquisa. Agora, o Município de São Luís coloca à disposição dos estudantes e da população este acervo fantástico, com obras raras e temas variados do patrimônio cultural. Este espaço servirá ainda ao programa Patrimônio nas Escolas, realizado em conjunto com a Secretaria de Educação e os 35 mil alunos da rede municipal de ensino agora podem utilizar este espaço como apoio aos seus estudos”, destacou a presidente da Fumph, Kátia Bogéa.
Acervo
No espaço podem ser encontrados livros e documentos das áreas de Patrimônio Cultural Material e Imaterial, Arqueologia, Cultura Popular, Arquitetura Religiosa, Artes, História e Literatura do Maranhão, Educação Patrimonial, materiais de referência (enciclopédias, dicionários, manuais e cartilhas), periódicos (revistas científicas, informativas, jornais, etc.), materiais multimídia (CDs e DVDs), além da coleção Zelinda e Carlos Lima.
A sala na qual foi instalada a biblioteca foi revitalizado para abrigar obras como “Bumba-meu-boi’, “Rezas, Benzimentos e Orações - a fé do Povo”, “Pecados da Gula”, entre outros assinados pelo casal e ainda livros de escritores como Machado de Assis, Padre Antônio Vieira, Humberto de Campos e as publicações autografadas de Josué Montello, além de outros autores de renome do cenário maranhense e nacional.
Títulos como ‘História do Comércio do Maranhão’ (1612-1895), ‘Alcântara no seu passado econômico social e político’ (1950) e a documentos com apontamentos para a história da instrução pública e particular do Maranhão (1937), sendo todos de autoria de Jerônimo de Viveiros, também integram o espaço que tem ainda o livro ‘A Balaiada’, de Astolfo Serra, ‘A Ilusão Brasileira’, ‘O Captiveiro’ (memórias), ‘A Setembrada - a revolução liberal de 1831’, sendo esses três últimos do autor Dunshee de Abranches, entre centenas de outras obras raras.
Também participaram da inauguração da Biblioteca Zelinda e Carlos Lima os secretários municipais Liviomar Macatrão (Semapa); Saulo Santos (Setur); Verônica P. Pires (Semispe); Manuella Fernandes (Ipam), e ainda Maurício Itapary, superintendente do Iphan no Maranhão; Eduardo Longhi, superintendente de Patrimônio Cultural do Maranhão; Lourival Serejo, presidente da Academia Maranhense de Letras; Dilercy Adler, presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão; representantes de grupos da cultura popular, pesquisadores, amigos e familiares do casal.
Zelinda e Carlos Lima
Zelinda Machado de Castro e Lima e Carlos Lima ficaram conhecidos pelo foco em suas pesquisas sobre a história e cultura popular maranhense. Ela, filha de comerciante espanhol e de uma maranhense de Caxias, concluiu grau técnico em Contabilidade e Administração no Colégio São Luís. Pesquisadora da cultura popular, o interesse surgiu após conhecer uma casa religiosa do Tambor de Mina em São Luís.
Zelinda foi secretária Adjunta de Cultura do Estado, fundou a Empresa Maranhense de Turismo (Maratur) e foi diretora do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, da Casa da Cultura Popular Domingos Vieira Filho e coordenadora do Fundo Rotativo do Artesanato do Maranhão. Ela focou suas pesquisas em temas como festas e danças populares, folclore, culinária, artesanato, bordado, festas religiosas, bumba meu boi, carnaval, dentre outros.
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