Assembleia Legislativa promove debate sobre formação política para mulheres

Debate sobre o tema “Formação Política para Mulheres” foi organizado pela Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa do Maranhão


A Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa do Maranhão promoveu, nesta segunda-feira (28), debate sobre o tema “Formação Política para Mulheres”. O evento aconteceu no Auditório Neiva Moreira, sob o comando da deputada Daniella (DEM), atual procuradora da Mulher no Parlamento Estadual.

A palestra de Daniella teve como tema “Políticas Públicas de Combate à Violência Contra a Mulher”. Para discutir o assunto, foi convidada a juíza Lavínia Coelho, que falou sobre “Direitos Políticos para as Mulheres”, e a subsecretária da Secretaria do Trabalho e da Economia Solidária (Setres), Patrícia Carlos, que discutiu a “Atuação Feminina no Legislativo maranhense”.

O objetivo era instruir sobre as formas de participação da comunidade na formulação e fiscalização dessas políticas, formando mulheres que desejam atuar ativamente na vida pública.

“Faremos o que estiver ao nosso alcance para introduzir cada vez mais mulheres na disputa por pleitos eleitorais. Elas estão sempre sendo subjugadas e vítimas de violência política. Pretendemos mostrar que podemos estar onde quisermos”, disse Daniella.

Participação política


Segundo Patrícia Carlos, as mulheres são mais da metade da população brasileira e a maior parte do eleitorado, mas quando o assunto é participação política, os índices reduzem significativamente.

“Precisamos de uma força-tarefa para incentivar a formação política de mulheres na vida pública e encorajá-las a serem candidatas realmente competitivas. As candidaturas das mulheres precisam de um investimento real e não serem somente de fachada, como normalmente acontece”, declarou a subsecretária da Setres.

Lavínia Coelho ressaltou a importância de incentivar os homens a participarem desses debates. “As ações promovidas por mulheres são, de modo geral, voltada apenas para o público feminino. Essa barreira precisa ser quebrada, de forma que eles possam aprender com mulheres que sabem o que fazem e o que falam”.

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