Foto: A. Baeta |
A gestão do prefeito Eduardo Braide tem dinamizado e aprimorado o atendimento na rede municipal de saúde para melhorar a prestação de serviço ao cidadão. Esta semana, o Hospital Municipal Dr. Clementino Moura (Socorrão 2) registrou a marca de zero pacientes nos corredores, com a recolocação de todos aqueles que aguardavam leitos para tratamento dentro da unidade.
“Desde o início da nossa gestão, temos desenvolvido um trabalho estratégico e de forma planejada e estamos conseguindo mudar essa situação. Hoje, os corredores da unidade de saúde estão desocupados e os pacientes podem ter mais conforto e qualidade em seus atendimentos e tratamentos de saúde. Esta é uma conquista que nos enche de orgulho pelo empenho de todos os profissionais e que vamos lutar para que permaneça. Nossa população merece uma saúde com qualidade”, disse o prefeito Eduardo Braide.
O feito é resultado de uma série de ações e mudanças no fluxo de gestão realizadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus) para que o hospital alcançasse a meta. Entre elas, estão a implementação de estratégias tomadas com base na metodologia Lean, que consiste na eliminação de desperdícios e foco no aumento da produtividade, utilizada também por grandes hospitais em todo o país.
Para o secretário de saúde, Joel Nunes, o resultado se deve ao esforço contínuo da Prefeitura de São Luís em ampliar a rede municipal de saúde e melhorar os atendimentos oferecidos. “Nosso objetivo é oferecer aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) serviços com mais dignidade, e este é um resultado que temos obtido de forma gradativa com o desenvolvimento de estratégias que visam a ampliação da rede municipal de saúde. Felizmente, temos observado frutos positivos do esforço contínuo da gestão do prefeito Eduardo Braide, e a desocupação dos corredores do Socorrão 2 é um exemplo disto. Continuaremos com a mesma dedicação e atenção, a fim de progredir ainda mais, afinal, as melhorias para a saúde devem ser permanentes” disse.
A diretora do hospital Socorrão 2, Manuela Veiga, destacou algumas das ações postas em prática na unidade de saúde e que contribuíram de forma decisiva para o esvaziamento dos corredores. “O principal fator apontado foi o desperdício de tempo, uma vez que os pacientes passavam mais tempo do que deveriam dentro dos nossos equipamentos. Com essa identificação, procuramos saber quais eram as causas e desenvolvemos múltiplas estratégias para diminuir esse tempo de permanência e aumentar o giro de leitos. Adotamos estratégias de gestão de alta para não perdermos tempo com a resolução de quaisquer impedimentos, além do aumento da produtividade cirúrgica, que é determinante para a efetividade do leito”, explicou a diretora do hospital.
Ainda de acordo com a diretora, o aumento da produtividade cirúrgica, que foi fundamental para o giro de leitos, é reflexo dos investimentos realizados pela Prefeitura de São Luís, por meio da Semus, como por exemplo, a modernização do parque tecnológico do Centro Cirúrgico com o fornecimento de equipamentos novos como carros de anestesia e monitores, instrumentos de gestão, materiais de órtese, prótese e materiais especiais (OPME), além da entrega de sete desfibriladores.
O Socorrão 2 é unidade de referência do Município, com atendimento em traumatologia, ortopedia, vascular, cirurgia geral e terapia intensiva adulta. O hospital é habilitado como Unidade de Alta Complexidade em Traumatologia e Ortopedia, sendo considerado referência, também, nesta especialidade, além das habilitações de Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Terapia Nutricional, Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Traumato-ortopedia, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Tipo II adulto e cirurgias ortopédicas.
Reforma e ampliação
A Prefeitura já realizou a reforma da ala de ortopedia e instalou o sistema de climatização no Pronto Socorro, a fim de garantir mais humanização e dignidade aos pacientes. Atualmente, o Centro Cirúrgico também está passando por obras de ampliação com o objetivo de aumentar a capacidade de atendimentos e permitir que a efetividade dos leitos se torne permanente.
A. Baeta |
A coordenadora do Núcleo Interno de Regulação, Nilma Amaral Andrade, explica que durante os seus 12 anos de trabalho no Socorrão II, ainda não havia vivenciado uma realidade como esta. Segundo a coordenadora, os corredores chegavam a acomodar de cinco a sete pacientes, devido à superlotação. “Eu trabalho aqui há 12 anos e ainda não tinha visto os corredores vazios. Nos corredores de cada ala, ficavam de cinco a sete pacientes, e hoje, graças a um trabalho conjunto de todas as equipes de profissionais e à aplicação do projeto Lean, alcançamos este esvaziamento. Nosso foco principal é a alta segura dos pacientes”, afirma.Foto:
A diretora do hospital, Manuela Veiga ressalta que a expectativa é que se torne uma realidade permanente, e que este resultado não depende somente da instituição, mas de um trabalho integral da rede municipal de saúde. “O que esperamos é que esta realidade seja o nosso novo normal. Já provamos que é possível e acreditamos que depende da instituição para que esta realidade seja permanente. É necessário também um trabalho integral da rede para que não chegue ao Socorrão casos que podem ser atendidos em outras unidades. Em condições ideais e com todo recurso necessário é possível manter o hospital com o funcionamento pleno”, disse.
Foto: A. Baeta |
Reestruturação
A Prefeitura tem ampliado a rede municipal de saúde por meio da requalificação e inauguração de unidades de saúde a fim de garantir aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) mais acessibilidade aos serviços e permitir uma maior dinamicidade no fluxo de atendimentos nos centros de emergência da capital. Em 10 meses da atual gestão, já foram entregues mais de 15 unidades totalmente novas e equipadas para atender à população não só de São Luís como também do interior.
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