Coletivo Nós solicita cursos profissionalizantes para a comunidade do Anjo da Guarda

O co-vereador Eni Ribeiro destacou a necessidade de qualificar os moradores do Anjo da Guarda / Leonardo Mendonça

A Câmara de São Luís encaminhou para providências o Requerimento nº 1407/21, através do qual o Coletivo Nós (PT) solicita ao Executivo municipal a disponibilização de cursos profissionalizantes na Casa Brasil, localizada no bairro Anjo da Guarda. O pedido, destinado à Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas), foi aprovado pelo plenário e encaminhado pela Mesa Diretora da Casa no último dia 28.

Sobre a elaboração do requerimento, o co-vereador Eni Ribeiro disse que ela se deu em virtude de uma demanda da comunidade. Moradores da área Itaqui-Bacanga entraram em contato com o Coletivo para pedir que fosse reativado o funcionamento da Casa Brasil e retornasse a realização de cursos profissionalizantes gratuitos.

“A Casa Brasil é muito importante para a comunidade porque é um espaço de formação profissionalizante gratuita. Além disso, é um equipamento comunitário. No entanto, a Casa Brasil está sem atividades. Por conta disso, o Coletivo Nós foi procurado por moradores do Anjo da Guarda para tentar reverter essa situação”, explicou Eni Ribeiro.

O co-vereador ainda explicou de que forma a propositura feita pelo Coletivo pode beneficiar os moradores de São Luís, especialmente os da área Itaqui-Bacanga. “Nós sabemos da nossa realidade. Muitas vezes as pessoas não são contratadas porque não possuem mão de obra qualificada. Também sabemos que é papel do poder público promover qualificação das pessoas para que elas tenham mais oportunidades disponíveis e consigam entrar o mercado de trabalho. Queremos, para além da qualificação, garantir a empregabilidade e melhorar a qualidade de vida da população”, assinalou.

Por fim, Eni Ribeiro teceu comentários sobre a realidade socioeconômica do Anjo da Guarda. “Quando a Casa Brasil não funciona, ela impacta negativamente na comunidade do Anjo da Guarda, uma das regiões com menor renda per capta da cidade. A Casa Brasil cumpre um papel fundamental para a comunidade, pois os moradores dessa região necessitam aumentar o leque de possibilidades para sobreviver. Infelizmente, eles sobrevivem com uma renda média de salário abaixo de R$ 900,00”, disse.

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