Retrospectiva das ações do Governo do Estado voltadas para as mulheres


Aplicativo Salve Maria


O ano de 2020 foi marcado pela pandemia do novo coronavírus, que obrigou mudança de atitudes e definiu paradigmas na economia e relações entre as pessoas. Um ano em que o isolamento social forçou a convivência de mulheres com parceiros violentos. Paralelamente, medidas de impacto promovidas pela gestão estadual levam esperança. O plano de ação contempla a construção de mais uma unidade da Casa da Mulher, a implantação de aluguel direcionado e aplicativo para socorrer vítimas.

“O Governo do Maranhão foi exemplar, pioneiro e decisivo em suas ações pela mulher vítima de violência. Neste ano de grandes dificuldades por conta do novo coronavírus, as mulheres maranhenses ganharam importantes reforços na rede atendimento do Estado. A gestão não parou de trabalhar, não deixou de acolher as vítimas e segue realizando ações que vão marcar a história do Maranhão no cenário de políticas públicas para mulheres”, pontuou a titular da Secretaria de Estado da Mulher (SEMU), Nayra Monteiro. 

Esse plano de ação ganhou força e se consolidou com a entrega de mais um espaço para acolhimento e atendimento à mulher que sofre violência. A Casa da Mulher Maranhense, inaugurada em agosto em Imperatriz, atende ao município e demais da Região Tocantina. Conta com vários serviços e atividades para estímulo da autonomia feminina. Assim como a Casa da Mulher Brasileira, no Jaracati, em São Luís, a nova unidade soma para concretizar a política pública do Governo para mulheres.

A unidade de Imperatriz é a primeira no país fora de uma capital. A estrutura possui recepção, salas de acolhimento, brinquedoteca e demais dependências, além de vários serviços integrados – apoio psicossocial, juizado, delegacia, Patrulha Maria da Penha e outros. “É um importante instrumento para a região, que reúne toda a rede de enfrentamento à violência e presta atendimento especializado e humanizado às mulheres”, destaca a titular da SEMU, Nayra Monteiro.

Este ano, foi instituído o Aluguel Maria da Penha, que ampara vítimas de violência doméstica impedidas de retornar a seus lares. O programa utiliza as Casas da Mulher (São Luís e Imperatriz) da SEMU, os Centros de Referência e Assistência Social (Cras) da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (Sedes) e unidades das Secretarias Municipais da Mulher e de Assistência Social. O Aluguel Maria da Penha concede valor mensal de R$ 600 por 12 meses.

                                                      Aplicativo Salve Maria recebe denúncias e aciona polícia em proteção à mulher (Foto: Divulgação)

Implantação do aplicativo Salve Maria, importante ferramenta no combate a violência de gênero no Maranhão, permite denúncias de urgência e emergência. O aplicativo possui um botão de segurança que ao ser acionado, captura a localização e envia à polícia. A ferramenta funciona em São Luís, Raposa, São José de Ribamar e Paço do Lumiar. Ações de conscientização e empoderamento da mulher também compõem as ações. São palestras, webnários, seminários, rodas de conversas e outros, para reforçar a autonomia, autoestima e valorizar a mulher. 

Com foco no protagonismo da mulher negra, a SEMU realizou a live ‘Firminas – O Protagonismo da Mulher Negra Maranhense’, marcando a campanha Firminas Maranhenses – Pretas que Inspiram, no mês julho. O evento foi alusivo ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. 

Na roda de conversa ‘Mulheres Negras na Cultura’, reuniram-se mulheres da classe artística maranhense para discutir desafios e formas de inserção nos espaços culturais. Caravana da Mulher Maranhense, Caravana Quilombola e Ônibus Lilás garantem serviços de saúde de forma itinerante a mulheres de comunidades diversas, incluindo quilombolas e indígenas, nas áreas urbana e rural.

A Patrulha Maria da Penha, criada pelo Governo do Estado e coordenada pelas secretarias estaduais de Segurança Pública e da Mulher, atendem mulheres em situação de violência doméstica. Já contabiliza mais de seis mil atendimentos, com visitas e fiscalizações das medidas vigentes na Região Metropolitana de São Luís. 

Patrulha Maria da Penha atende mulheres que sofrem violência doméstica (Foto: Divulgação)

Com o projeto Elas na Obra, 40 mulheres foram capacitadas na área da construção civil, estimulando a autonomia financeira com a qualificação profissional e inserção no mercado de trabalho. Os cursos oferecidos são pedreira de alvenaria, eletricista de instalações prediais, pintora de obras imobiliárias e montadora de construção a seco. O aprendizado inclui construção de edificações (alvenaria de tijolos, pedras de cantaria, blocos de concreto), instalações e manutenções elétricas prediais de baixa tensão, revestimento de piso e parede.

Para amenizar o cenário de pandemia e levar esperança a mulheres em vulnerabilidade, a SEMU distribuiu mais de 1,7 tonelada de alimentos em diversos municípios maranhenses. O trabalho integrou a campanha ‘Mesa Cheia: Todas pelo Maranhão’ e contou com apoio do Instituto do Bem e Associação da Mulher Empresária de São Paulo e Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão.

Comentários