Magistrados alegam que feminicídio é “endêmico” no país após morte de juíza

Viviane Vieira 


JULIANA BARBOSA Metrópole

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) divulgou uma nota pública sobre o assassinato da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, morta a facadas pelo ex-marido, o engenheiro Paulo José Arronenzi, na frente das filhas gêmeas. O caso ocorreu no Rio de Janeiro, na quinta-feira (24/12), véspera de Natal.

Na publicação, a AMB alega que o feminicídio é “endêmico no Brasil e precisa ser tratado como caso de Saúde, de Direitos Humanos e também de Segurança Pública”.

“Os magistrados apoiam a mobilização da sociedade contra esta chaga, por isso, colocamos em prática a campanha ‘Sinal Vermelho’, lançada em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pelo fim de todas as formas de intimidação e agressão contra mulheres”, diz a publicação, assinada pela presidente da AMB, Renata Gil.

“Como maior entidade representativa dos juízes e desembargadores do país, a AMB repudia com veemência casos de feminicídio e defende o uso de todos os instrumentos legais disponíveis para o combate à violência doméstica, além do aperfeiçoamento da legislação. A magistratura zela para que crimes sejam elucidados com a maior rapidez, exige a pronta apuração de delitos cujos indícios apontam para o crime de assassinato pela condição de mulher, e para que os culpados sejam punidos com o rigor da Lei”, finaliza a nota, confira!



Comentários