MP investiga lavagem de R$ 2,1 milhões em loja de Flávio Bolsonaro

A Bolsotini, franquia da Kopenhagen, firma aberta por Flávio e Queiroz (com a participação da filha Evelyn), já foi alvo da investigação. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Suspeita é que salários de assessores eram lançados em registros de comercialização

O Ministério Público do Rio (MP-RJ) investiga se a compra de uma franquia da Kopenhagen pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi usada para lavar dinheiro. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com a reportagem, os promotores suspeitam que ao menos 2,1 milhões de reais possam ter sido “legalizados” com a aquisição e com a movimentação financeira da loja. 

Parte do valor seria desviada do suposto esquema de “rachadinha”  no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Segundo a matéria, ao menos 500 mil reais foram ocultados na aquisição da loja, em dezembro de 2014, e mais de 1 milhão de reais aparece na conta da empresa de forma suspeita.

O dinheiro teria sido lançado como venda de chocolates, em dinheiro vivo, para dissimular a origem dos recursos, registram os autos.

Esquema das rachadinhas

A quebra de sigilo feita pela Promotoria revela que salários de assessores eram lançados nos registros de comercialização da Bolsotini Chocolates e Café.

Os promotores identificaram a omissão no Imposto de Renda, após cruzamento de dados bancários e fiscais de Flávio e sua esposa, Fernanda Bolsonaro, que tiveram o sigilo quebrado em abril de 2019, com autorização do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

O senador nega as acusações de crime e afirma que todas as operações financeiras da loja são legais e fruto de recursos próprios, declarados regularmente à Receita.


Fonte:Carta Capital

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