247 - Pelas contas do governo, a manutenção do atual número de beneficiários do auxílio emergencial criado para socorrer as pessoas sem renda durante a pandemia de Covid-19, deverá ser reduzido nas próximas parcelas para evitar custo maior.
Jair Bolsonaro deve anunciar até terça-feira da semana que vem a prorrogação do auxílio. Até segunda-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, vai apresentar os cálculos das propostas em discussão para que Bolsonaro defina as parcela informa O Estado de S.Paulo.
Uma das propostas em discussão pelo governo seria a edição de um decreto e uma Medida Provisória (MP) para oferecer mais uma parcela de R$ 600 (setembro) e duas de R$ 300 (outubro e novembro).
O segundo caminho seria a edição de uma MP com mais quatro parcelas de R$ 300 (setembro a dezembro).
A terceira alternativa seria reduzir o público-alvo do auxílio emergencial ao longo das próximas parcelas até chegar ao número de contemplados previstos para o programa Renda Brasil, ainda a ser lançado.
A ideia é que o Renda Brasil contemple cerca de 21 milhões de famílias, com aumento de um terço do público beneficiário. Hoje, mais de 66 milhões de pessoas recebem o auxílio emergencial de R$ 600, criado como ajuda extra a desempregados, informais e beneficiários do Bolsa Família para fazer frente à pandemia.
Jair Bolsonaro admitiu que o governo vai também reduzir o valor do auxílio. Disse nesta quarta-feira (19) que o governo busca um "meio-termo" entre os R$ 600 pagos atualmente e os R$ 200 defendidos nas últimas semanas. "Os R$ 600 pesam muito", afirmou.
A prorrogação do auxílio com um valor menor e para menos pessoas é uma forma de dar tempo ao Congresso para aprovar o Renda Brasil.
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