Carlos Madeira é o primeiro candidato a prefeito do Brasil a defender suspensão das eleições

Combate ao coronavírus poderia ganhar reforço de mais de R$ 8 bilhões de reais.



O pré-candidato a prefeito de São Luís, Carlos Madeira, do
Solidariedade, foi o primeiro do País a defender a suspensão das
eleições municipais de 2020, em virtude da pandemia do coronavírus.


A economia para os cofres públicos com a suspensão das eleições giraria
em torno de R$ 8,8 bilhões de reais entre despesas com o Fundo
Eleitoral para partidos políticos e custos da Justiça Eleitoral.


– Acho prudente a completa reformulação do calendário eleitoral, com a
suspensão das eleições deste ano. Esse assunto somente poderá ser
tratado por norma constitucional, mas uma Emenda à Constituição pode ser
encaminhada ao Congresso para modificar a Constituição Federal e
prorrogar os mandatos dos atuais prefeitos e vereadores por 6 meses –
Defendeu Madeira através de sua conta no integram.


A sugestão do pré-candidato e Juiz Federal aposentado é que o pleito
de 2020 seja adiado para o primeiro semestre de 2021.


Além do adiamento das eleições, Carlos Madeira propôs que os recursos do
Fundo Eleitoral – cerca de R$ 3,8 bilhões de reais – sejam usados pelo
Ministério da Saúde para o combate ao coronavirus.


– Sou favorável, também, à realocação dos recursos de fundo partidário
para os órgãos de saúde do País. Neste momento dramático vivido pelo
País, todos os esforços e recursos financeiros devem ser voltados para
proteger a saúde das pessoas, sobretudo das pessoas mais pobres –
Acrescentou.


Com uma vida financeira estabilizada após 35 anos de carreira na
Magistratura Brasileira, o Juiz Federal aposentado a sensibilidade
humana e social de Carlos Madeira, fala mais alto que qualquer
interesse pessoal, revelando uma postura diferenciada dos demais
candidatos e políticos tradicionais.


Questionado pela reportagem da Central de Notícias sobre sua proposta de
adiamento das eleições de 2020 para 2022, Carlos madeira apresentou a
seguinte justificativa:


Segundo o Ministério da Saúde, o pico dessa tragédia ocorrerá em 20
semanas, ou seja, no mês de agosto ou no mês de setembro. Em seguida
teremos ainda, segundo as autoridades da saúde, um período de rescaldo,
que pode ser de muita dor; de luto em muitas famílias…


Parece mais prudente rever o calendário eleitoral. Coloco esse tema
para reflexão de todos.


Alguns riscos existem: a queda violenta de arrecadação pode deixar o
País sem recursos para enfrentar a pandemia do coronavirus; a justiça
eleitoral pode ficar sem recursos para custear as eleições – algo em
torno de R$ 5 bilhões de reais; a sociedade ficar sem representantes
legítimos, pois somente os nomes já conhecidos estarão no cenário das
disputas majoritárias e proporcionais; ocorrer um vácuo de poder, caso
não haja a reformulação do calendário eleitoral agora.


Embora seja clichê, sabemos que situações excepcionais exigem
tratamentos excepcionais.

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