Em uma bravata para os eleitores, Bolsonaro afirmou que zeraria os impostos federais sobre os combustíveis se os governadores zerassem o ICMS, imposto responsável pela maior parte da arrecadação dos estados e que financia saúde, educação e segurança.
O presidente também lançou suspeitas sobre a atuação da Polícia Militar da Bahia e sobre o governador do estado, Rui Costa (PT), no caso da morte do ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega, apontado como líder do grupo miliciano Escritório do Crime.
Na carta, os governadores afirmam que as declarações de Jair Bolsonaro “não contribuem para a evolução da democracia no Brasil”. Segundo eles, o chefe do Executivo os desafiou para que reduzissem “impostos vitais à sobrevivência dos Estados” se antecipou “a investigações policiais para atribuir fatos graves à conduta das políticas e de seus governadores”.
Os chefes do Executivo estadual também convidam Bolsonaro para participar do próximo Fórum Nacional de Governadores, em 14 de abril.
Além de Dino, assinam a carta Gladson Cameli (Progressistas-AC), Renan Filho (MDB-AL), Waldez Góes (PDT-AP), Wilson Lima (PSC-AM), Rui Costa (PT-BA), Camilo Santana (PT-CE), Ibaneis Rocha (MDB-DF), Renato Casagrande (PSB-ES), Reinaldo Azambuja (PSDB-MS), Romeu Zema (Novo-MG), Helder Barbalho (MDB-PA), João Azevedo (Cidadania-PB), Paulo Câmara (PSB-PE), Wellington Dias (PT-PI), Wilson Witzel (PSC-RJ), Fátima Bezerra (PT-RN), Eduardo Leite (PSDB-RS), João Doria, (PSDB-SP) e Belivaldo Chagas (PSD-SE).
Não assinaram Ronaldo Caiado (DEM-GO), Mauro Mendes (DEM-MT), Ratinho Júnior (PSD-PR), Marcos Rocha (PSL-RO), Antônio Denarium (PSL-RR), Carlos Moisés (PSL-SC), Mauro Carlesse (DEM-TO).
Com informações do Estadão.
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