Elisangela Cardoso deixa seu legado na defesa das causas sociais, da Criança e do Adolescente no Maranhão

"Acredito que todo mundo tem um poder. E a gente pode sim, mudar as coisas. Me chame de idealista, de sonhadora e de romântica. Sou tudo isso. Mas ainda acredito nas pessoas e nas mudanças. E toda mudança começa no fundinho de cada pessoa que quer realmente fazer alguma diferença",  Elisangela Cardoso.

A ex-presidenta da Fundação da Criança e do Adolescente do Maranhão (Funac), Elisângela Correia Cardoso, morreu nas primeiras horas do último domingo (14) em São Luís, aos 46 anos de idade, vítima de câncer. Atualmente ela era secretária-adjunta da Criança e do Adolescente. Moradora da área Itaqui-Bacanga, era uma referência na defesa das causas sociais e em especial defensora dos Direitos das Crianças e Adolescentes, participou ainda de movimentos sociais em defesa das mulheres negras, dentre eles, Mãe Andresa.

Natural de Guimarães, interior Estado, nasceu em 12 de setembro de 1972, era formada em Pedagogia e pós-graduanda em Educação Integral pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Assumiu a Secretaria Adjunta da Criança e do Adolescente da Secretaria dos Direitos Humanos e Participação Popular, em 2019. Foi presidenta da Fundação da Criança e do Adolescente na gestão do governo Flávio Dino (2015 a abril de 2019), foi presidenta do Fórum de Entidades Gestoras do Sistema Socioeducativo (Fonacriad), nas gestões de (2015 a 2017 e 2017 até abril de 2019).

 Foi Coordenadora das Medidas Socioeducativas e Superintendente de Proteção Social Especial, de alta complexidade da Semcas, no período de (2013 a 2014). Ocupou também a presidência da Funac, no período de (2007 a 2009), na gestão do governador Jackson Lago.

Foi diretora da UEB José Cupertino, pela Secretaria Municipal de Educação de São Luís, de (2005 a 2007). Foi presidenta do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de São Luís (CMDCA), por duas gestões consecutivas, e do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA), onde foi vice-presidenta na última gestão. Atuou na articulação para implantação da Rede Amiga da Criança de São Luís e para implantação da Rede Maranhense de Justiça Juvenil (Remaju), cujo objetivo é o atendimento socioeducativo e a justiça restaurativa.

Com olhar sempre voltado a ajudar causas importantes, foi sócia e colaboradora do Centro de Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes Padre Marcos Passerini e coordenadora o Centro de Promoção da Vida de Crianças e Adolescentes da Área Itaqui-Bacanga – CEPROVI/Pastoral do Menor. 

Portanto, um grande legado que sua trajetória deixa para as gerações e gestões futuras na busca de justiça e direitos de jovens, crianças e adolescentes maranhenses. Dedicou-se de forma intensa ao trabalho. Cuidou de todos a sua volta e não teve tempo de observar a doença que se aproximava de forma sorrateira e silenciosa.

Ao detectar que estava doente, se afastou do trabalho para tratamento. Mas não resistiu a forma fulminante com que foi acometida pela doença e nos deixou. Tão jovem, tão apaixonada pelo que fazia, Elisangela Cardoso, amou e defendeu as causas humanitárias, as mulheres negras, nossas crianças e adolescentes, dedicou-se a boa gestão, podemos dizer, que literalmente, de corpo e alma. Vá e descanse na paz, justiça divina, algo que você sempre buscou. Só pra lembrar, a morte não é o fim e pessoas especiais que dedicam-se até a morte para plantar o bem, colhem seus frutos, também do lado de lá, nos braços do pai, todo poderoso, criador e doador da vida, Javé. 

O velório de Elisangela aconteceu na Igreja Católica do bairro Vila Embratel, onde residia e foi sepultado ao final da tarde também de domingo no Cemitério Jardim da Paz, no bairro Maiobão em São Luis.
























Comentários

  1. Elisangela Cardoso gave her life to helping children and young people in Maranhão. Her work made real change and inspired many people.You can see her impact in the hope she left behind.

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