Presidente do SINPROESEMMA Raimundo Oliveira também critica Portaria do MEC que manda filmar crianças em escolas



Presidente do SINPROESEMMA Raimundo Oliveira

Na segunda-feira, 25 de fevereiro, o Ministério da Educação, comandado por Ricardo Vélez Rodríguez, recomendou a todas as escolas públicas e privadas do Brasil que “professores, alunos e funcionários da escola fiquem perfilados diante da bandeira do Brasil… e que seja executado o Hino Nacional”, além disso, o pedido diz que deve ser lida uma carta, escrita pelo Ministro, onde diz: “Brasileiros! Vamos saudar o Brasil dos novos tempos e celebrar a educação responsável e de qualidade a ser desenvolvida na nossa escola pelos professores, em benefício de você, alunos, que constituem a nova geração. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos!”.

E como se só isso já não fosse tão grave, a carta solicita ainda “… que um representante da escola filme (pode ser com celular) trechos curtos da leitura da carta e da execução do hino nacional”, intimou.

“Essa atitude do MEC, além de representar um retrocesso absurdo, mostra bem o que é o governo Bolsonarista: desrespeitoso, incoerente, doutrinador e autoritário que ao invés de se preocupar com a educação, quer doutrinar a comunidade escolar com slogan de campanha, proporcionando intrigas entre alunos, professores e funcionários que não concordem com a vontade do ministro”, disse Raimundo Oliveira, presidente do Sinpreosemma.

Essa carta, soa, no mínimo, como um deboche aos trabalhadores em educação brasileiros que, ultimamente estão sob a mira de forte ataque reacionário desse (des)governo, que tenta impor mordaça aos educadores, através da Escola sem Partido, ataca a discussão de gênero quando forma comissão para censurar questões no Enem, com a proposição irresponsável de uma (De)Reforma da Previdência que vai prejudicar os trabalhadores, especialmente os da Educação e ainda na implantação do militarismo nas escolas, transportando a educação para 1964, num governo onde existe o maior número de militares após a Ditadura.



“Estamos na era dos absurdos! O governo Bolsonaro representa toda sorte de retrocesso para a educação Brasileira. Educação que tem no Ministério um homem que revela obsessão pelo marxismo, execra Paulo Freire, defende uma “universidade pública para a elite intelectual”, e ofende a população brasileira considerando-a “despreparada, indisposta e incapacitada”, enfatizou o presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira.

O Ministério da Educação tem que se imbuir é no lançamento de políticas de valorização dos Trabalhadores em Educação, que a cada ano, vem diminuindo o percentual de reajuste da Lei do Piso, representando perdas para os educadores e para a educação, implementar condições adequadas de trabalho para professores, funcionários e alunos, proporcionar merenda escolar de boa qualidade e transporte escolar adequado.


Fonte:  Sinsproesemma

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