Escola Sem Partido é arquivado na Câmara dos Deputados



A comissão especial instituída na Câmara dos Deputados para debater e votar o projeto que ficou conhecido como Escola sem Partido encerrou os trabalhos sem votar a proposta. O presidente da comissão especial, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), decidiu que não vai mais convocar reuniões do colegiado em razão da falta de quórum e da agenda apertada de fim de ano. Com o fim da legislatura, o projeto é arquivado.

O Escola sem Partido tentava estabelecer que as escolas tivessem cartazes com deveres do professor, entre os quais está a proibição de usar sua posição para cooptar alunos para qualquer corrente política, ideológica ou partidária. Além disso, o professor não poderia incitar os alunos a participar de manifestações e deveria indicar as principais teorias sobre questões políticas, socioculturais e econômicas.

A proposta ainda queria banir de todas as escolas quaisquer atividades “que tendam a aplicar” a chamada “ideologia de gênero” e os termos “gênero” ou “orientação sexual”.

Agora, para que a proposta seja analisada novamente, é necessário que um deputado federal, seja o autor do projeto ou outro da nova legislatura, entre com pedido para desarquivá-lo. O processo, no entanto, começa do zero.

Veja o que o projeto julga ser os "deveres dos professores, esse cartaz ficaria seria colocado nas salas de aulas.


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