Pesquisas mostram que transferência de votos Lula-Haddad começou

Em apenas uma semana de campanha após ter sido indicado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como seu substituto nas eleições presidenciais, Fernando Haddad altera o quadro eleitoral e em duas pesquisas e intenções de voto cresce e salta para a segunda posição.


Segundo levantamento feito pela FSB Pesquisa, contratada pelo banco de investimentos BTG Pactual, Haddad passou de 8% para 16%. Pela margem de erro ele empata com Ciro Gomes (PDT) na 2ª colocação.

Já a pesquisa CNT/MDA, encomendado pela Confederação Nacional de Transportes (CNT), mostra que o candidato de Lula e companheiro de chapa de Manuela tem 17,6% das intenções de votos na pesquisa estimulada, quando os candidatos são apresentados aos entrevistados.

Haddad aparece isolado na segunda posição, com 17,6%, seguido por Ciro Gomes, do PDT (10,8%).

O salto da Haddad mostra o potencial de crescimento de sua candidatura e revela que a transferência de votos de Lula para o ex-prefeito - que a imprensa papagueava diuturnamente que não iria ocorrer, está acontecendo.

Na pesquisa espontânea feito pelo MDA, quando nenhum nome é apresentado, Haddad também é o segundo mais votado, com 9,1% das intenções de votos.

Entre aqueles que escolheram o candidato da coligação PT-PCdoB-Pros, 75,4% afirmaram que a decisão é definitiva. Na pergunta que mede a intenção de votar em determinado candidato, a preferência por Haddad também se mostra alta: 13,1% do eleitorado diz que é o único em quem votaria e 27,2% diz que é um candidato em quem poderia votar.

O crescimento de Haddad já provoca efeitos na campanha e o petista já é alvo direto dos adversários. Jair Bolsonaro (PSL) que lidera as pesquisas com 28,2%, segundo MDA, e 33% na BTG Pactual, fez uma transmissão pelo Facebook em que falou pela primeira vez desde o ataque de faca. O seu alvo foi Haddad.

Durante uma live transmitida nesta domingo (16), Bolsonaro disse estar preocupado com a possibilidade de fraude nas eleições presidenciais em benefício do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.Io candidato disse que “a possibilidade de fraude no 2º turno, talvez até no 1º, é concreta”.

A estratégia de Bolsonaro é criar um factoide para frear o crescimento do candidato. Diante desses números e do potencial dde Haddad, nas próximas semanas o ataques devem aumentar.



Do Portal Vermelho

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