PC do B: Ideologia não tem preço!

Isaís Rodoviário e George Pereira, grata pelo carinho...


Sou moradora da área Itaqui-Bacanga, desde que me entendo por gente. Muito me orgulho disso. Haja vista o povo dessa região ter as lutas sociais como sua grande marca. Por aqui já perdemos as contas de quantas vezes fechamos a Barragem do Bacanga em inúmeros protestos, seja por falta de segurança, saúde, transporte, educação e por aí vai...

Conheci o PC do B em 2012, através de uma vereadora de São Luis,  que tinha o mesmo perfil social, temperamento e também atende pelo nome de "Rose". Talvez por isso, por sermos tão parecidas, e modéstia parte, de forte personalidade, não trabalhamos juntos muito tempo. Pois, como diria minha mãe: "Dois bicudos não se beijam", rsrs...

Abonando a ficha de filiação
 Nos desligamos e posteriormente trabalhei com outro candidato do PC do B, o companheiro Júlio Guterres, aí eu já tinha amizades com várias pessoas do partido. Mas chegou um momento em que eu teria de tomar uma decisão pessoal. Então, assim o fiz. Fui trabalhar com Júlio Pinheiro, que  também por coincidência é do PC do B. E nessa altura dos acontecimentos, eu já estava envolvida participando das mobilizações em defesa dos governo Lula e Dilma, dos trabalhadores e posteriormente em defesa da democracia. Portanto, a minha história com o Partido Comunista do Brasil, aconteceu de forma que o partido me escolheu, não eu o partido, até porque não foi necessário, naturalmente eu me dei conta de quê ideologicamente foi a sigla com a qual eu me identifiquei como parte de um conjunto da sociedade que quer igualdade de direitos para todos.

Logo após a eleição do governador Flávio Dino em 2014, vi inúmeras pessoas por conveniência se filiarem, isso foi bom por uma parte, o partido cresceu em números. Mas perdeu em conteúdo. Confesso que fiquei triste em ver figuras que não tinham ou não têm nada a ver ideologicamente com o PC do B, dizerem que eram comunistas desde criancinhas. Então, após vários convites eu não quis me filiar, eu não queria ir na mesma "onda" dos oportunistas, então resolvi esperar...

Com Odair José e Mário Jerry

Afinal, eu continuei na militância nas campanhas, nas manifestações, já estava familiarizada com uma boa parcelas de companheiros do partido, gente antiga e gente jovem, da ala genuinamente comunista, claro! Pois bem, após vários os convites, eu preenchi a minha ficha mas não entreguei...

E essa ficha andou no meu carro muitos meses, eu esperava um momento especial para me filiar, queria que fosse em um evento, que fosse, mas tinha que ser especial! Foi quando eu conversando com o companheiro Júlio Pinheiro, eu disse:

- Vou me filiar!
- Ele: "Ótimo! vai ter o Prêmio José Augusto Mochel, às 19na sexta (13/04) no Grand São Luís Hotel e você se filia lá!

E assim aconteceu, o companheiro Isaías Rodoviário, me deu a ficha (ele anda com as fichas de filiação no carro) e eu finalmente,  pude realizar o meu desejo, que era de assumir um compromisso em um momento festivo para o partido. E tive a honra de ter minha ficha assinada pelo presidente estadual, Márcio Jerry, ao qual eu agradeço pela deferência. Agradeço também o apoio e carinho dos amigos George Pereira, Odair José e Ruth Araújo,  presentes no ato da assinatura de filiação. Portanto, reafirmo aqui que não me filiei antes por que acredito que ideologia não tem preço, eu não poderia ir na onda dos aproveitadores os quais muitos já nem estão mais no partido, creio que descobriram suas verdadeiras identidades, amém por isso!!

Grata surpresa

Nessa mesma noite de sexta-feira, eu tive a grata surpresa de saber do meu amigo George Pereira, que meu nome estaria sendo indicado por ele para assumir junto com os demais companheiros a coordenação política da Distrital PC do B,  na região Itaqui-Bacanga. Fato que se concretizou no dia seguinte durante uma reunião da Distrital. Prontamente aceitei a indicação e fui eleita juntamente com mais quatro camaradas, agora é trabalhar...

De fato, fico feliz, por antes mesmo de eu me filiar já ter sido escolhida para essa indicação, creio que por nossa atuação como militante,  tanto, que alguns companheiros ficaram surpresos ao saberem que me filiei apenas um dia antes. Pois acreditavam que eu já estava filiada.  Então, quero dizer novamente da importância sim, que tem a assinatura da ficha partidária. Mas se não houver ideais em comum, de nada vale, é como um casamento sem amor, a qualquer sinal de um rabo de saía se desfaz!  Assumi o compromisso por amor a causa (ideologia partidária) e espero que essa união se renove há cada dia como tem de ser um compromisso firmado por convicção.

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