RÚSSIA ESTÁ PREOCUPADA COM AMEAÇAS DE USO DA FORÇA CONTRA DAMASCO





O vice-chanceler da Rússia, Sergei Ryabkov, afirmou que seu país está seriamente preocupado com ameaças de uso da força contra Damasco; segundo Ryzbkov, informações sobre possível uso de força contra o governo sírio contradizem completamente à resolução 2401 do Conselho de Segurança da ONU

A Rússia está seriamente preocupada com ameaças de uso da força contra Damasco, afirmou o vice-chanceler da Rússia, Sergei Ryabkov.

Segundo Ryzbkov, informações sobre possível uso de força contra o governo sírio contradizem completamente à resolução 2401 do Conselho de Segurança da ONU.

"Estamos extremamente alarmados com os relatórios que em meio à crescente retórica contra Damasco e antirrussa em Washington, surgem outra vez novas ameaças de uso ilegal da força, buscando pretextos para isso", afirmou o vice-chanceler.

O apelo mais importante da resolução 2401 é que todas as partes envolvidas no conflito sírio busquem intensivamente resoluções para a situação, sublinha Ryabkov.

Por essa razão, é necessário que todos os que têm expressado preocupações com a situação humanitária na Síria sigam plenamente e "sem exceções" as decisões elaboradas pelo Conselho de Segurança da ONU, acrescentou o diplomata russo.

"Outra atitude por parte dos EUA e seus aliados significará violação dos requerimentos da resolução da ONU", disse Ryabkov.

No sábado (24), o Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade a resolução 2401 que exorta todas as partes no conflito a interromper imediatamente todos os confrontos e aderir a uma pausa humanitária de longo prazo em todo o território da Síria, a fim de garantir o abastecimento seguro e sem dificuldades de ajuda humanitária como bem como a evacuação médica dos feridos.

De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, o regime de cessar-fogo na Síria tem sido constantemente violado nas províncias de Aleppo, Latakia e idlib.

O Ministério da Defesa russo também ressaltou que os militantes da Frente al-Nusra (organização terrorista proibida na Rússia) continuam detendo centenas de reféns, incluindo mulheres e crianças. Além disso, segundo o ministério, os grupos armados não deixam os civis sair do território de Ghouta Oriental.



Fonte: 247

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