ROSSI: REFERENDO PODE TIRAR CORREA, O “LULA DO EQUADOR”, DAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES





Em sua coluna nesta quinta, o jornalista Clovis Rossi destaca uma outra tentativa de alterar as regras do jogo em eleição na América do Sul, dessa vez, no Equador; "Equador eliminará neste domingo (4) qualquer possibilidade de que volte ao poder Rafael Correa, que foi presidente por dez anos, até 2017. Referendo convocado por Lenín Moreno, seu sucessor, ex-aliado político incondicional e agora maior inimigo, proibirá uma segunda reeleição, mesmo que não consecutiva", escreve

O jornalista Clovis Rossi , em sua coluna nesta quinta, destaca uma outra tentativa de alterar as regras da democracia na América do Sul, dessa vez, no Equador.

Confira abaixo alguns trechos do texto:

"Se as pesquisas estiverem certas, o Equador eliminará neste domingo (4) qualquer possibilidade de que volte ao poder Rafael Correa, que foi presidente por dez anos, até 2017.

Referendo convocado por Lenín Moreno, seu sucessor, ex-aliado político incondicional e agora maior inimigo, proibirá uma segunda reeleição, mesmo que não consecutiva.

(...)

Correa foi um dos muitos nomes da chamada "onda rosa" que subiu ao poder no início do século na América do Sul. Foi companheiro, portanto, de Lula, do argentino Néstor Kirchner (e, em seguida, de sua mulher Cristina), do boliviano Evo Morales e do venezuelano Hugo Chávez (sucedido por Nicolás Maduro, da mesma tribo ideológica).

Há pelo menos duas coincidências entre as gestões do grupo: uma economia que se beneficiou dos altos preços das commodities que seus países produzem e exportam e programas sociais que melhoraram a situação dos mais pobres.

No Equador, especificamente, a porcentagem da população em situação de pobreza passou de 49% em 2006, antes da posse de Correa, para 27,3% em 2014, segundo a Cepal (braço da ONU para a economia de América Latina e Caribe)."

Fonte: 247

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