Robson Paz: Fiscalização que salva vidas!

Em artigo o Secretário adjunto de Comunicação Social do Estado, Robson Paz, esclarece sobre a importância da fiscalização para o trânsito e a contribuição das blitz para a redução de acidantes e danos decorrentes da falta monitoramento. Para o jornalista, as criticas chegam a ser inusitadas e pregam a desobediência às leis e desrespeito a vida, confira!







Nos últimos dias, um debate tão estranho quanto estéril tem sido pautado em parte da imprensa e no Legislativo estadual. Estranho, pois beiram o surrealismo as críticas ao simples fato do município e do Estado cumprirem a legislação e fiscalizarem o trânsito.

Os críticos, pasmem, condenam as blitzen do Batalhão da Polícia Militar Rodoviária (BPRV) e o sistema de monitoramento de trânsito implantado pela Prefeitura de São Luís sob o frágil argumento de suposta “indústria das multas”. Pregam a desobediência às leis e o mais grave: desrespeitam a vida.

As reclamações sobre o sistema de videomonitoramento de São Luís envolvem aspectos inusitados como eventual invasão de privacidade. Tudo isso porque entre outras irregularidades o sistema é capaz de identificar a não utilização do cinto de segurança ou uso indevido de celular pelo(a) condutor(a) enquanto dirigem o veículo.

Sobre o trabalho do Detran-MA (Departamento Estadual de Trânsito do Maranhão) e do BPRV recaem o “absurdo” de fiscalizarem o cumprimento da Lei Seca e a regularidade da documentação dos veículos. Custa crer que, em pleno século 21, há quem defenda o desrespeito às leis, o estado anárquico.

Não bastasse o argumento de que todos precisam obedecer as leis trata-se de uma política pública, que tem contribuído significativamente para a redução da violência no trânsito. Por muitos anos, a ausência das blitzen da Lei Seca, por exemplo, contribuiu para centenas, talvez milhares de mortes e casos de invalidez no trânsito.

A redução dos casos de mortes e feridos entre o governo passado e o atual é notável. Dados divulgados pelo Detran-MA mostram redução de 25% de mortes e de 55% de casos de invalidez em acidentes no trânsito. Isto significa vidas salvas, sofrimentos e perdas de famílias evitados.

Estatísticas do sistema de segurança pública mostram que a imprudência e o desrespeito às leis de trânsito são responsáveis pela maioria das mortes, feridos e casos de invalidez. Entre as principais infrações estão uso de celular; velocidade acima do limite permitido; direção após ingestão de bebida alcoólica; não uso de cinto de segurança.

São incontáveis os casos de acidentes com vítimas fatais resultado da explosiva mistura álcool e direção. São vidas ceifadas, famílias marcadas indelevelmente pela dor da perda de seus filhos e entes queridos vítimas de imprudência que pode ser evitada também a partir da correta política pública de trânsito.

É relevante observar que a fiscalização reduz a violência no trânsito, mas não só. Face às abordagens da polícia muitos criminosos que usam veículos, sobretudo, motocicletas para praticar crimes já foram presos nestas operações. O procedimento adotado pelas autoridades estadual e municipal, portanto, são fundamentais para a redução da violência em vários níveis.

É inadmissível, pois, que sob inconsistente justificativa de combate à “indústria de multas” a atuação correta e necessária dos órgãos disciplinadores do trânsito seja posta em xeque.

A fiscalização do trânsito é essencial para salvar vidas. Isto é fato concreto comprovado cientificamente. Só desconhecimento ou má fé para se contrapor a esta realidade.

Radialista, jornalista. Secretário adjunto de Comunicação Social e diretor-geral da Nova 1290 Timbira AM.

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