PRESIDENTE DA FECOMÉRCIO-RJ É PRESO NA LAVA JATO





A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, a Operação Jabuti, na 49ª fase da Lava Jato, e prendeu o presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Orlando Diniz; ele é suspeito de contratação de funcionários fantasmas com dinheiro destinado ao Sesc e ao Senac; outras três pessoas são alvos de mandados de prisão; investigadores apuram indícios de que Diniz usou o esquema de lavagem montado pela organização criminosa do ex-governador Sérgio Cabral para lavar dinheiro


A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, a Operação Jabuti, na 49ª fase da Lava Jato, e prendeu o presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Orlando Diniz.

Ele é suspeito de contratação de funcionários fantasmas com dinheiro destinado ao Sesc e ao Senac. Outras três pessoas são alvos de mandados de prisão.

Diniz foi alvo de mandado de prisão preventiva, portanto não há prazo determinado. Mas os outros três mandados contra Plínio José Freitas Travassos Martins, Marcelo José Salles de Almeida e Marcelo Fernando Novaes Moreira são de prisão temporária.

Além de presidente Fecomércio-RJ, Diniz também é presidente afastado do Sesc-Rio. Ele foi afastado do comando do Sesc em dezembro pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suspeita de irregularidades no comando dessa entidade.

Os investigadores apuram indícios de que Diniz usou o esquema de lavagem montado pela organização criminosa do ex-governador Sérgio Cabral para lavar dinheiro. De acordo com o Ministério Público, Diniz teria utilizado Álvaro Novis, mesmo doleiro da organização criminosa de Cabral, para movimentar quantias de origem ilícita.

Segundo a investigação, as contratações fantasmas foram feitas a pedido de Cabral, e auxiliaram o ex-governador a aumentar a propina que era regularmente distribuída aos seus operadores mais próximos e seus parentes, num esquema que movimentou mais de R$ 7,5 milhões.

(*Com informações do G1)



Fonte: 247

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