"Homem experiente, “profissa” do (P)MDB, Michel Temer sabe que suas chances de reeleição são menos do que mínimas", diz a jornalista Helena Chagas; ela cita, no entanto, que, entre as motivações da eventual candidatura, ela afirma que "Temer tentará passar do papel de acusado/investigado ao de mocinho por enfrentar os bandidos do crime organizado no Rio. De quebra, ainda pode atribuir eventuais novidades na investigação de que é alvo a injunções políticas pelo fato de ser candidato"
"Homem experiente, “profissa” do (P)MDB, Michel Temer sabe que suas chances de reeleição são menos do que mínimas. No entanto, está, de fato, entusiasmado com a possibilidade de sair candidato. Por que, enlouqueceu? Não. Está a cada dia mais vivo e esperto. A candidatura Temer não é para ganhar, mas tem mil e uma utilidades. A principal, garantir seu futuro – fora da presidência da República, bem entendido", diz a jornalista Helena Chagas.
Entre as motivações da eventual candidatura, ela afirma que "Temer tentará passar do papel de acusado/investigado ao de mocinho por enfrentar os bandidos do crime organizado no Rio. De quebra, ainda pode atribuir eventuais novidades na investigação de que é alvo a injunções políticas pelo fato de ser candidato".
"O PMDB ganha tempo para não ter que se comprometer com Alckmin agora. Com a desistência de Huck e o fim de outras ilusões, o governador de S.Paulo vai se consolidando como a principal candidatura de centro, e seria natural que as forças governistas se unissem em torno dele. Mas há dois “senões” neste momento: a) Temer acha que o tucano não irá defendê-lo no palanque (e não irá mesmo); b) Ninguém tem certeza se Alckmin vai decolar mesmo ou não. Se começar a crescer de forma promissora, lá para junho ou julho o MDB pode apoiá-lo", acrescenta.
Fonte: 247
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