DAMOUS VAI À PGR CONTRA MENDONÇA FILHO





Deputado Wadih Damous (PT-RJ) informou que protocolou na PGR e no Conselho de Ética da Presidência "uma representação contra Mendonça Filho por prática de improbidade administrativa e desrespeito à liberdade de cátedra, constitucionalmente assegurada", a respeito do caso da UnB; para o deputado, o ministro da Educação de Temer "é a expressão desse governo: autoritário e cultor da mediocridade, além de hostil à ordem jurídica!"


O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) informou no Twitter que o seu mandato protocolou na Procuradoria-Geral da República e no Conselho de Ética da Presidência "uma representação contra Mendonça Filho por prática de improbidade administrativa e desrespeito à liberdade de cátedra, constitucionalmente assegurada".

Segundo o petista, o ministro da Educação "é a expressão desse governo: autoritário e cultor da mediocridade, além de hostil à ordem jurídica!".

O ministro pretende barrar o curso “o golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil” na Universidade de Brasília (UnB), a ser ministrado pelo cientista político Luis Felipe Miguel. Ao site Poder360, o ministro disse, nesta quarta-feira (21), não haver "base científica na criação desse curso. Contraria as boas práticas da educação". "Alguém não pode ter uma ideia ou uma opinião e simplesmente oferecer dentro de uma universidade 1 curso", afirmou o democrata.


Em seu Facebook, o estudioso havia dito que se trata "de uma disciplina corriqueira, de interpelação da realidade à luz do conhecimento produzido nas ciências sociais, que não merece o estardalhaço artificialmente criado sobre ela".

"A única coisa que não é corriqueira é a situação atual do Brasil, sobre a qual a disciplina se debruçará. De resto, na academia é como no jornalismo: o discurso da "imparcialidade" é muitas vezes brandido para inibir qualquer interpelação crítica do mundo e para transmitir uma aceitação conservadora da realidade existente", afirmou. "A disciplina que estou oferecendo se alinha com valores claros, em favor da liberdade, da democracia e da justiça social, sem por isso abrir mão do rigor científico ou aderir a qualquer tipo de dogmatismo. É assim que se faz a melhor ciência e que a universidade pode realizar seu compromisso de contribuir para a construção de uma sociedade melhor", complementou.



Fonte: 247

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