BARROSO QUEBRA SIGILO DE INVESTIGADOS NO ESQUEMA DE TEMER EM SANTOS





O cerco contra Michel Temer em seu esquema de favorecimento de empresas no porto de Santos, sua área de influência há décadas, vai se fechando; o Supremo Tribunal Federal confirmou que o ministro Luis Roberto Barroso autorizou a quebra de sigilo bancário e fiscal de "vários investigados" no caso; Temer é suspeito de ter favorecido, por meio de um decreto de maio de 2017, a empresa Rodrimar; STF não revelou as identidades das pessoas físicas e empresas que tiveram o sigilo quebrado; não é possível saber se Temer é um dos alvos da medida; inquérito investiga ainda o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, homem da mala de Temer, e possivelmente o coronel João Baptista Lima Filho, amigo pessoal e "faz-tudo" de Temer

Relator do inquérito que investiga Michel Temer e a edição de um decreto de maio de 2017 que mudou regras de concessões para empresas portuárias, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou em 15 de dezembro passado a quebra de sigilo bancário e fiscal de vários investigados nesse caso.

Barroso atendeu a um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) do dia 12 de dezembro. A informação foi confirmada pela assessoria do órgão, que informou que foram quebrados os sigilos de pessoas físicas e empresas, sem nominá-las. Não é possível saber se Temer é um dos alvos da medida.

Além do emedebista, são investigados no inquérito dos portos o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (MDB-PR), Antonio Celso Grecco e Ricardo Mesquita, dono e diretor da empresa portuária Rodrimar, respectivamente.

Outro possível alvo da quebra de sigilo é João Baptista Lima Filho, coronel aposentado da PM paulista e amigo do emedebista. Embora ele não conste do rol de investigados, seu nome é citado diversas vezes em relatórios da Polícia Federal no inquérito.

Temer é investigado por ter beneficiado, por meio de um decreto presidencial, a empresa Rodrimar.

As informações são de reportagem de Reynaldo Turollo jr na Folha de S.Paulo.


Fonte: 247

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