ALCKMIN DIZ QUE 'LAR É INVIOLÁVEL' E PEDE 'RESPEITO CONSTITUCIONAL'





Pré-candidato à Presidência, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin manifestou ontem posição contrária à hipótese de adoção de mandados coletivos de busca e apreensão, defendida pelo governo de Michel Temer como instrumento na intervenção militar no Rio de Janeiro


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, provável candidato do PSDB à Presidência da República, manifestou ontem posição contrária à hipótese de adoção de mandados coletivos de busca e apreensão.

A ideia de retomar a utilização dos mandados coletivos partiu do governo federal, como estratégia de ação para a intervenção federal decretada no Estado do Rio de Janeiro. A ideia foi levada pelo ministro da Defesa, Raul Jungmann, no âmbito da intervenção federal na área de segurança do Estado do Rio, em reunião realizada na segunda-feira, em Brasília. Com mandado coletivo, as forças do Estado poderiam fazer operações em levas de residência, sem necessidade de autorização judicial com endereço específico.

"O lar é inviolável", disse Alckmin. "Para você entrar numa residência, você precisa de uma autorização judicial. Você não pode ter uma autorização que vale para todos, em aberto, para tudo possível. Não. Precisa ter foco. De um lado, ser muito firme no combate à criminalidade. Mas ser atento aos direitos do cidadão e ao respeito constitucional."

Presidente do PSDB, Alckmin não se opõe à intervenção no Rio.

As informações são de reportagem de Ricardo Mendonça e André Guilherme Vieira no Valor.


Fonte: 247

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