O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) ingressou com ações civis públicas na Justiça Federal pedindo o bloqueio dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) em 12 municípios maranhenses que já receberam os recursos. Com as medidas, que somam mais de R$ 178 milhões, a direção quer garantir que os valores sejam aplicados exclusivamente na educação pública, ajudando na valorização profissional e na melhoria da qualidade do ensino.
Segundo o presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, as ações pedem o bloqueio dos recursos dos precatórios do Fundef, até a definição da sua destinação, evitando que sejam aplicados, por exemplo, em áreas que não sejam a educação, além de cobrar o percentual de 60% para o magistério. “Nosso objetivo é garantir que os recursos sejam implantados exclusivamente na educação, como garante a legislação do Fundeb”, explica.
Os precatórios do Fundef correspondem à diferença dos valores pago pela União aos municípios, calculados de maneira errada à época, conforme decisão da justiça, e que agora estão sendo corrigidos.
Raimundo Oliveira |
Também estão na lista os municípios de Cachoeira Grande, Fortaleza dos Nogueira, Gonçalves Dias, Guimarães, Anapurus, Codó, Parnarama, Tutóia, Primeira Cruz, Tufilândia e Lajeado Novo.
Sobre o Fundef
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) foi instituído pela Emenda Constitucional n.º 14, de setembro de 1996, e regulamentado pela Lei n.º 9.424, de 24 de dezembro do mesmo ano, e pelo Decreto nº 2.264, de junho de 1997.
O Fundef foi implantado, nacionalmente, em 1º de janeiro de 1998, quando passou a vigorar a nova sistemática de redistribuição dos recursos destinados ao Ensino Fundamental. Os recursos do Fundef foram empregados, exclusivamente, na manutenção e desenvolvimento do Ensino Fundamental e, particularmente, na valorização do seu Magistério.
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