Júlio Pinheiro dá posse ao novo Conselho Municipal da Condição Feminina



O vice-prefeito de São Luís, Julio Pinheiro, representando o prefeito Edivaldo, deu posse às novas integrantes do Conselho Municipal da Condição Feminina, que estarão à frente da entidade nos próximos dois anos. A cerimônia de posse foi realizada, quinta-feira (07), no auditório da Casa da Mulher Brasileira, no Jaracaty.

“Estou feliz em dar posse ao novo Conselho que tem uma missão árdua nessa conjuntura de adversidades que vivemos no Brasil. Mas é preciso sonhar e lutar muito. Fazer esse enfrentamento, não só institucional, mas também no campo das ideias, desconstruindo os discursos machistas e racistas que se acirram na atual conjuntura, com uma elite conservadora no poder”, destacou o vice-prefeito.

O conselho é composto por 22 mulheres, que representam o poder público municipal e a sociedade civil organizada, incluindo dois assentos de conselheiras eméritas. Os objetivos prioritários são propor, debater e definir com o poder público as políticas sociais em defesa da condição feminina, em diversas áreas como saúde, educação, política de gênero, combate à violência, entre outras.



Representando todas as conselheiras, receberam o certificado de posse a representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Maria Adriana Oliveira; a representante do poder público municipal, Leonor Rodrigues, e a representante do Fórum de Mulheres, Lourdes Rocha, que tomou posse como conselheira emérita.


"Esse conselho representa um aspecto muito valoroso da sociedade. Traz uma história de lutas e legados, que às vezes começam a ser construídos dentro da própria casa, com experiências próprias. É fundamental o reconhecimento da Prefeitura de São Luís dessa luta das mulheres. Esse é o sentido da boa governança", ressaltou a presidente do Fórum de Mulheres do Mercosul, Sandra Costa, que tem grande experiência de participação em conselhos populares e já foi vice-prefeita de São Luís.

Para a secretaria adjunta de Estado da Mulher, Talita Lindoso, o diálogo é o requisito fundamental para que as políticas voltadas à defesa das mulheres sejam respeitadas. "É com diálogo que podemos identificar se de fato está tendo efeito positivo o que a gente está construindo", frisou.

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