Honorato Fernandes integra grupo de debate e planejamento de ações em prol da preservação ambiental de São Luís




Os desafios ambientais para a cidade de São Luís. Este foi o foco do debate, fruto da articulação entre o presidente do PT de São Luís, vereador Honorato Fernandes, biólogos, ambientalistas e professores universitários, realizado na sede do Diretório Municipal do Partido na última sexta-feira(22).

Na oportunidade, indicadores ambientais avaliados pela prof.ª de Biologia/ Meio Ambiente do IFMA, mestre em Sustentabilidade de Ecossistemas, Alexsandra Maura Bernal, foram apresentados e discutidos com os participantes do debate.




O desafio de conscientizar a população acerca de outras formas de consumo capazes de atender às demandas atuais sem comprometer a capacidade de suprimento das necessidades futuras, foi um ponto destacado também pelo presidente do PT de São Luís, vereador Honorato Fernandes.

"Nosso objetivo é proporcionar uma reflexão sobre os principais desafios ao desenvolvimento sustentável da cidade de São Luís e formar um grupo, cujo o nome ainda está em processo de definição, que promova ações de conscientização para o fato de que nós estamos diante do desafio de mudança do nosso estilo de vida e adaptação às necessidades de um consumo atento aos cuidados com o planeta", destacou o vereador, presidente do PT de São Luís.



Debate- No estudo, intitulado "Avaliação da Sustentabilidade Biofísica do Ecossistema São Luís, Através do Índice Pegada Ecológica", a ambientalista apresenta alternativas de reorganização dos padrões de consumo e das atividades humanas nos ecossistemas do município de São Luís, de modo à minimizar os impactos ambientais negativos e seus processos de degradação.

A linha de pesquisa está amparada na metodologia de contabilidade ambiental denominada "Pegada Ecológica", através da qual é possível comparar diferentes padrões de consumo e verificar se os mesmos estão dentro da capacidade ecológica do planeta. A partir dessa contabilidade, busca-se alternativas para minimizar, substituir ou otimizar a utilização de elementos naturais essenciais à vida.

No território delimitado no estudo, a cidade de São Luís, a pesquisadora aplicou a contabilidade da "Pegada Ecológica" com alguns elementos, como combustíveis, alimentos, produtos madeireiros, energia elétrica, água e resíduos sólidos.

Quanto aos combustíveis, por exemplo, segundo o levantamento, "São Luís emitiu no computo geral, 2.087.179,546 bilhões de ton de CO2 nos dois anos analisados, apresentando entre estes, um crescimento no consumo de apenas 6,7%. A área necessária para sequestrar esse quantitativo de Carbono, é de 2.087.179,546 ha de floresta", aponta o estudo.

Segundo Alexsandra Bernal, autora da pesquisa, o intuito agora é "buscar meios para execução das alternativas de reparo aos elevados danos ambientais apresentados na pesquisa", afirma a bióloga. No caso citado anteriormente, dos combustíveis, o estudo apresenta como alternativa a implementação de "um projeto de recuperação ou reconstituição da flora local e/ou maranhense (vegetação autóctone) criando bosques/áreas verdes em terrenos abandonados, praças e outros espaços", destaca a pesquisadora, no estudo.

Presente no debate, a bióloga Isabela Neiva Moreira, Secretária Adjunta de Pesca e Aquicultura - SAGRIMA, destacou que "inir-se a iniciativas como esta se faz mais que necessário, pois o quadro de degradação ambiental na cidade de São Luís tem piorado cada dia mais. Precisamos buscar formas de reduzir a devastação ambiental e massificar o conceito de desenvolvimento sustentável", destacou a secretária adjunta.

Ao final do debate, os participantes decidiram pela formação de um grupo que atuará de modo à massificar a ideia de responsabilidade ambiental por parte dos cidadãos. Com esse intuito, o grupo planeja, para o mês de Outubro, a realização de um seminário para tratar do tema.







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