Defesa de Temer diz que denúncia por corrupção passiva é "fantasia" e debocha da PGR



O advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira apresentou a defesa de Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Câmara dos Deputados. Temer foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) por corrupção passiva.

Em sua defesa Mariz afirma que Temer não cometeu "nenhum deslize de natureza moral, ética ou penal". Mas, além disso, o advogado debocha da denúncia de corrupção passiva feita pela PGR (Procuradoria-Geral da República), afirmando que trata-se de uma acusação "fantasiosa”.

Para a defesa, o Procurador-Geral teria se apoiado na gravação de Joesley Batista, que estaria "maculada por cortes, adulterações e manipulações". Por se tratar de uma gravação clandestina, Mariz pede que seja considerada uma prova nula.

Temer e seu advogado de defesa zombam da acusação da Procuradoria-Geral da República e da inteligência do povo brasileiro, quando afirmam textualmente que a peça de acusação “é uma mera ficção". Ele diz ainda que a denuncia foi constituída fundamentada “em hipóteses e suposições, criações mentais, fruto da inteligência do Procurador-Geral, mas que fugiu da realidade”.

Em momento algum a defesa nega a conversa entre Joesley e Temer. Apenas contesta a gravação feita clandestinamente afirmando que houveram cortes para alterar o conteúdo da conversa. Mariz também afirma que não existiu qualquer anormalidade no encontro no Palácio do Jaburu, entre Temer e o dono da JBS.

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