Segundo fontes ligadas ao peemedebista, o ex-ministro da Justiça Osmar Serraglio (PMDB-PR) decidiu que não vai aceitar o convite de Michel Temer para assumir o comando do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) no lugar de Torquato Jardim.
Agência Brasil
De acordo com informação de bastidores em Brasília, Serraglio decidiu reassumir o mandato de deputado federal, e com isso tira o foro privilegiado de Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), consierado 'homem bomba', e suplente do deputado, que ocupava o cargo desde que Serraglio se tornou ministro.
Segundo o UOL, Serraglio se reuniu com o líder do PMDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (PMDB-SP), que tentou convencê-lo a aceitar o ministério. “Entretanto, Serraglio teria ficado extremamente chateado com a forma como as negociações foram feitas entre a bancada do partido e o Planalto e, assim, recusado o ‘convite’”, disse a matéria.
Oficialmente, assessores de Temer dizem que a saída de Serraglio da Justiça foi provocada pela ausência dele em reuniões sobre o Plano Nacional de Segurança no Planalto, o diálogo ruim com indígenas e o envolvimento dele na operação Carne Fraca – que apurou irregularidades em frigoríficos no país. Mas nos bastidores, a crítica é de que Serraglio era considerado um “ministro fraco”.
Rocha Loures, ex-assessor especial de Temer, foi flagrado pela Polícia Federal carregando uma mala com R$ 500 mil em propina pagos pelo empresário Joesley Batista, dono do frigorífico JBS.
O peemedebista paranaense deve oficializar a decisão por meio de uma nota que será divulgada pela assessoria dele na manhã desta terça.
Serraglio foi demitido por Temer no domingo (28) e substituído por Torquato Jardim. Na demissão, Temer disse que ofereceu ao deputado o Ministério da Transparência.
Agência Brasil
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