Cabo Campos defende a construção de Hospital da PM e lembra que proposição já estava estabelecida na LOB

O deputado lembrou que luta pela construção do  hospital da PM  desde 2015: a Lei de Organização Básica da Polícia Militar do Maranhão,  prevê a construção não só de dois hospitais, mais de hospitais em outras regiões do estado.



Representante das causas militares na Alema (Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão), o deputado estadual Cabo Campos (DEM) participou, nessa quarta-feira (24), da audiência pública que tratou da construção do Hospital Geral da Polícia Militar do Maranhão e do Centro Integrado de Assistência Médica da Região Tocantina. As unidades devem ser construídas, respectivamente, no Comando Geral Da Polícia Militar, em São Luís, e na sede do 3º BPM (Batalhão de Polícia Militar), em Imperatriz.

O encontro teve o objetivo de buscar encaminhamentos no sentido de viabilizar recursos financeiros e orçamentários para a construção das unidades. O Hospital Geral da Polícia Militar e o Centro Integrado de Assistência Médica deverão atender policiais militares ativos, inativos e seus dependentes em cidades onde estarão sediados e regiões adjacentes. Ao todo, 20 mil pessoas devem ser beneficiadas diretamente com a implantação das unidades, conforme dados repassados pela PM-MA (Polícia Militar do Maranhão). Destes, quase 10 mil são policiais militares ativos, segundo a corporação.

Antes de iniciar o seu discurso, o deputado Cabo Campos elogiou a iniciativa da deputada Valeria Macedo, como enfermeira por formação, em propor o debate em torno do acesso de policiais militares a serviços médicos e odontológicos. Além disso, Campos destacou a importância da descentralização dos serviços de saúde direcionados aos militares, propondo a construção de unidades também em Bacabal, Pinheiro e Timon.

“Agradeço a deputada Valeria pela iniciativa, porque reforçou aquilo que nós estamos lutando desde 2015: a Lei de Organização Básica da Polícia Militar do Maranhão, que prevê a construção não só de dois hospitais, mais de hospitais em outras regiões do estado, com médicos, dentistas, farmacêuticos, enfermeiros, psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais. Enfim, senhores, a proposta da nossa irmã é muito boa. Mas, diante de tudo que foi exposto, o policial militar precisa de algo excelente e, para ter excelência, nós precisamos descentralizar o serviço de atendimento médico”, defendeu o deputado.

“A necessidade é de policiais de todo o estado. Qual a motivação para fazermos um Hospital aqui em São Luís para um policial que mora lá em Pinheiro, na Região da Baixada? Qual a motivação para fazermos um hospital em Imperatriz para os nossos irmãos lá de Timon? ”, questionou o deputado, reforçando que a LOB prevê a descentralização dos serviços. “A LOB prevê isso. Se temos que dar alguma coisa de excelência, temos que fazer na LOB. A LOB, além de oportunizar a ascensão profissional do policial militar em sua carreira, prevê a questão da saúde”, acrescentou.

O parlamentar explicou que o reforço em torno da implantação do Hospital Geral da Polícia Militar é válida e só vem acrescentar o que já consta no artigo 26 da LOB (Lei de Organização Básica), projeto de lei de sua autoria encaminhada ao Governo do Estado.

“Eu quero dizer que tudo que vou falar aqui não é nenhuma crítica a proposição da deputada Valeria Macedo. Nunca, pois a proposição é um acréscimo do que nós já estávamos construindo, a LOB, onde o artigo 26 diz o seguinte: ‘Os órgãos de apoio de saúde são responsáveis pela prevenção e promoção de saúde, atenção básica e atenção especializada através do Hospital Militar Estadual Dr.Jackson Lago, assim como pelas Organizações Militares Hospitalares, ambas sob a Coordenação do Conselho do Sistema de Saúde Militar. Parágrafo único: A Organizações Militares Hospitalares e o Hospital Militar Estadual Dr.Jackson Lago terão sua organização, estrutura e funções previstas em legislação específica’”, finalizou Campos.

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