Prisão do Sd. Leite: Cabo Campos condena prisão e atitudes na JMS


"A Junta Militar de Saúde deve tratar com mais humanidade  os seus pacientes"




A deputado Cabo Campos usou a tribuna da Assembleia para agradecer o empenho dos advogados que resultou na liberdade do Sd. Leite preso injustamente.

Segundo o deputado a situação de saúde do PM não foi levada em consideração quando houve uma discussão na Junta de Saúde Militar. Para o deputado o estado psicológico do Soldado Leite estava abalado quando houve uma negativa do médico e o PM bateu na mesa sendo imediatamente preso em flagrante. 

Segundo o deputado, "A justiça decidiu de acordo com a lei que diz, que, se ele não estava em si não há dolo", e classificou a prisão como injusta e ilegal.

O deputado agradeceu o empenho de todos: Das Associações, dos advogados Augusto Rabelo, Zé Carlos e o Dr. Rodrigues, além de demais pessoas que foram solidárias.

"Parabéns  ao Soldado Leite, aos policiais militares do Brasil que lhe conhecem muito   bem,  ao Tenente Gonzaga, ao Prisco,  Cabo Sabino, aos policiais do Maranhão, Praças e oficiais que têm respeito por  você, esse deputado faz uso dessa tribuna para parabenizar a justiça por colocar o Soldado Leite em liberdade"

Decisão de soltura

O deputado condenou negativamente a atitude do médico e falou que a Junta Militar de Saúde deve tratar com mais humanidade  os seus pacientes.

"Não podemos mais ter no gabinete médico a situação do superior médico para o subordinado o militar,  isso não tá certo! A relação deve ser médico e paciente, aí sim teremos Justiça na Junta Militar de Saúde".

Entenda o caso



O Soldado Leite afastado das atividades militar por motivos de saúde, vítima de problemas psicológicos decorrentes do estres da profissão e algumas perseguições, dirigiu-se à JMS (Junta Militar de Saúde) da Polícia Militar de Saúde de São Luis para validar o seu atestado médico. 

Segundo as informações o militar ganhou um habeas corpus da justiça para que ele fosse encaminhado à Junta de Saúde do Estado, determinação que não foi cumprida.

Quando Leite se dirigiu à JMS para entregar o habeas corpus houve uma recusa por parte do oficial médico em fazer o encaminhamento conforme a determinação judicial. Momento este, em que começou uma discussão entre os dois. Sob feito de medicação, Leite bateu na mesa, ato suficiente para que ele fosse preso e autuado em flagrante por crime militar.



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