O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) participou da greve geral, que parou diversos segmentos do Brasil, nesta sexta-feira, 28. O movimento organizado pelas centrais sindicais do país foi um grande protesto contra as reformas do governo Temer, que retira direitos dos trabalhadores, dificulta o acesso à aposentadoria e promove a precarização do trabalho com a terceirização.
A programação de São Luís, da educação, foi um ato público, cuja concentração começou às 4h da manhã, em frente à sede náutica da Associação dos Professores Universitários do Maranhão (Apruma), na Avenida dos Portugueses. A paralisação foi marcada pelo fechamento da avenida, no Km 0 da BR 135. Os professores da rede pública estadual e da Universidade Federal do Maranhão se uniram para denunciar os prejuízos causados aos trabalhadores com a reforma da Previdência Social, a reforma trabalhista, a reforma do ensino médio entre outros males das medidas do governo Temer.
O presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, destacou a importância da luta contra o pacote de maldades do governo, que assumiu o poder, sem votos, por meio de um golpe de Estado. “Todas as categorias se uniram fazendo um movimento que é justo e legítimo, contra esses ataques que nós trabalhadores estamos sofrendo. Por isso, junto a todos os movimentos sociais, conclamamos e alertamos a sociedade para esses males desse governo golpista e sem voto. Se faz necessário que a sociedade saiba do momento difícil que estamos passando.
A massa trabalhadora que movimenta o nosso país, sofre com essas reformas. Lutamos para que direitos importantes, que nós já conquistamos, anteriormente, não sejam retirados a toque de caixa como está acontecendo agora, a exemplo da reforma trabalhista e da Previdência e com a terceirização. Então a luta é para que nenhum direito seja retirado”, ressaltou.
Para a professora Janice, os professores estão se mobilizando cada vez mais na luta contra um governo fascista. “Estamos fazendo hoje no Brasil um momento impar que há décadas não se via. Uma greve geral construída de forma tão participativa e com tanta adesão contra um governo fascista. Portanto, nós da Educação, vamos envidar esforços para fazer movimentações cada vez mais intensas para barrar as medidas do golpista Temer”, concluiu.
As manifestações aconteceram em outros pontos da capital e em outras cidades do Maranhão. Todos os sindicatos foram às ruas com suas categorias organizadas contra a retirada de direitos nas reformas do governo federal.
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