Prefeitura de São Luís investe na formação continuada de professores da rede municipal


A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), capacitou 113 professores alfabetizadores das turmas do 1º ano da alfabetização de 73 escolas da rede municipal, por meio do programa Educação Continuada. O programa, que abrange docentes de todos os segmentos da rede, tem sido de fundamental importância para a elevação dos índices educacionais na capital.

Estes professores alfabetizadores atuam nos núcleos Turu/Bequimão, Zona Rural, Cidade Operária, Centro, Itaqui-Bacanga e Anil. Para o secretário de Educação, Moacir Feitosa, o processo de formação continuada de professores, coordenadores pedagógicos e gestores escolares é de suma importância para a educação de São Luís. "As formações têm foco na valorização profissional, no fortalecimento das práticas pedagógicas e administrativas, para a melhoria do aprendizado das crianças. Garantir que todas as crianças aprendam a ler e escrever na idade certa é prioridade nas políticas educacionais da gestão do prefeito Edivaldo", pontua.

De acordo com a coordenadora do Núcleo de Alfabetização da Semed, Ruth-Ane do Nascimento Oliveira, a formação trabalha para o fortalecimento da política de alfabetização. "Os docentes, que acompanham as crianças todos os dias, precisam estar constantemente atualizados, fazendo cursos de formação e oficinas que os capacitem a desenvolver um trabalho sempre melhor em sala de aula", frisou.

FORMAÇÃO

 A formação continuada voltada à alfabetização teve a duração de nove meses: iniciou em maio de 2016 e encerra este mês. Os encontro presenciais ocorreram mensalmente, sempre no dia do planejamento do professor. Durante o processo formativo, é realizado o monitoramento nas turmas do 1º ano. "A intenção é fomentar de forma ética a discussão e a reflexão sobre os temas em estudo por meio de instrumentos de registro", explica Rúbia Nara do Nascimento Oliveira, formadora do NALF.

Professora alfabetizadora há 17 anos e atuando na rede municipal de ensino há cinco, Eliane Cantanhede dos Santos Lima, que atua na Unidade de Educação Básica (U.E.B.) José Assub, conta como a formação transforma perspectivas de professores e estudantes. "Enquanto professores, somos eternos aprendizes. Fiquei maravilhada com a formação, no primeiro encontro nos sentimos motivadas a participar", pontua.

De acordo com a educadora, a formação abriu os olhos para uma diversidade textual que vai de receitas, passando por parlendas, quadrinhos, músicas, até alcançar a nova maneira de trabalhar em sala de aula esses textos. "O que me chamou mais atenção foi o aprendizado de como fazer com que estes textos sejam mecanismos de alfabetização e letramento. O curso foi um divisor de águas para o meu amadurecimento profissional".



Tatiana Gama Reis Martins, gestora da U.E.B. José Assub, no bairro Santa Cruz, ressaltou que a formação incentivada pela Prefeitura é imprescindível aos professores que atuam no Ciclo de Alfabetização. "São muitos os desafios que vivenciamos nos últimos anos na busca da garantia de uma escola democrática, em que todos os estudantes tenham acesso a uma educação de qualidade. Aprender a ler e escrever é um direito de todos, que precisa ser garantido por meio de uma prática educativa baseada em princípios relacionados a uma escola inclusiva", disse a gestora.

A estudante Lunna Beatriz da Silva Monteiro, 7 anos, tinha dificuldade no aprendizado. Hoje, a garota lê, escreve e interpreta texto. "Eu adoro ler e escrever, a professora me ensinou. No cantinho da leitura da escola gosto de todas as histórias que ela conta pra gente e também gosto de contar as histórias para meus colegas", relatou a garota.

Comentários