Encontro de Chorões marca posse do Clube do Choro no TAA





O Clube do Choro do Maranhão realiza no próximo dia 23 de novembro (quarta-feira), a partir das 20 horas, no Teatro Arthur Azevedo, a posse da nova diretoria e o show comemorativo Encontro de Chorões. Será a primeira vez que se reúnem, num grande encontro, no palco do Arthur Azevedo músicos instrumentistas do gênero choro da velha e nova geração para um show histórico.

 Estão confirmadas as presenças do Núcleo de Choro da Escola de Música, Instrumental Pixinguinha, Deu Branco, Camerata Choristica, Vibrações de Chorões e Regional Tira-Teima, grupo de choro mais antigo em atividade em São Luís. Além dos grupos musicais são convidados Fátima Passarinho, o bandolinista potiguar Wendell Salles e pianista e professora da Escola de Música, Rose Fontoura. 



Na ocasião, o Clube do Choro vai prestar homenagem aos chorões e pessoas que contribuíram para a valorização desse gênero musical no estado, concedendo o título de socio bemerito a Adelino Valente, Arlindo Carvaho, Chico Saldanha, Rose Fontoura, Zezé da Flauta e Gordo Elinaldo.



POSSE 

 O Clube do Choro do Maranhão foi fundado em 2002. A caminho dos seus 15 anos, o cavaquinista solo do Regional Tira-Teima, Paulo Trabulsi, assumirá o comando da entidade pelos próximos três anos, com o apoio dos diretores Juca do Cavaco, Serra de Almeida, Gabriela Flor, Chico Neis, Edvânia Kátia, Francisco Solano, Zeca do Cavaco, Henrique Brasil, Nonato Oliveira (professor Nonatinho), Danúzio Lima e Sadi Ericiera.


“O choro sempre foi a minha vida e acredito que posso dar uma grande contribuição para fortalecer ainda mais esse gênero musical em nossa cidade. E nossa missão, na presidência dessa entidade, será reunir nossos músicos e simpatizantes dos gêneros para os famosos saraus musicais, mas também pretendemos avançar com ações educativas para formação de novos músicos e atividades de preservação da história dessas pessoas e desse movimento”, destacou.




Para o vice-presidente, Juca do Cavaco, do Instrumental Pixinguinha, o encontro de chorões será um evento histórico porque vai reunir vários grupos, num encontro inédito dos grupos de música instrumental, a música dorsal brasileira, que é o choro. Os chorões que vem de longa estrada sabem que o choro nunca morre, às vezes, pode recuar, mas sempre volta, ele é eterno”, destacou.


Para o percussionista e professor Nonatinho, o choro é uma escola para quem está entrando no mundo da música. Considero a única música comum a todos os brasileiros. Porque consegue agradar pessoas de todas as idades. Por onde já passei, em todo os lugares que já toquei sempre as pessoas demonstram sua admiração por essa música. Ele está entusiasmado com o futuro do gênero . “São vários os músicos que estão estudando hoje na Escola de Música do Estado do Maranhão, e notamos que muitos se identificam com esse gênero. São jovens instrumentistas talentosos que cada vez mais buscam o choro como uma ferramenta de aprendizagem musical”, destacou.

Danúzio Lima, fundado do Clube do Choro de Miami, apóia o movimento. “Nossa música é ouvida país afora. As pessoas admiram, gostam. Então, vamos fazer esse gênero ecoar na nossa cidade, no nosso país e, quiçá, além fronteiras”, acredita. A professora do Curso de Música da UFMA, Gabriela Flor, está otimista. “O gênero choro vem somar-se às fileiras do potencial artístico e musical desta cidade que respira cultura”, afirma.

Presenças confirmadas das atrações: Regional Tira-Teima; Instrumental Pixinguinha; Núcleo de Choro da Escola de Música; Camerata Choristica; Vibrações de Chorões; e dos artistas: Chico Neis; Fátima Passarinho;
Luiz Jr; Gabriela Flor; Wendell Salles; Rose Fontoura.

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