Flávio Dino fala durante o Ato |
Flávio Dino e Márcio Jerry entregam placa para o deputado Waldir Maranhão |
Flávio Dino e Márcio Jerry entregam placa para o deputado Weverton Rocha |
Flávio Dino e Márcio Jerry entregam placa para o deputado Júnior Marreca |
Flávio Dino fez uma análise da trajetória política do Brasil e defendeu o maior ciclo democrático da história brasileira. De acordo com ele, a concretização da democracia está ameaçada por uma manobra que não encontra amparo judicial. “Inventaram um negócio chamado pedalada fiscal. Olha que eu estudo direito há mais de 30 anos. Eu nunca vi um arranjo tão mal feito, tão feio quanto esse que inventaram”, bradou.
Flávio Dino e Márcio Jerry entregam placa para o deputado Zé Carlos |
Flávio Dino e Márcio Jerry entregam placa para o deputado Wadih Damous |
Deputados enaltecem luta pela democracia
O deputado Wadih Damous apontou o protagonismo de São Luis, a Ilha Rebelde, no combate contra o golpe e em defesa da democracia. Ele disse que no último domingo a Câmara Federal viveu seu dia de vergonha, que entrará para a história assim como o 1º de abril de 1964, quando o deputado Auro de Andrade declarou vaga a presidência da República quando o presidente João Goulart ainda se encontrava em território nacional.
“Nós temos que barrar o golpe no Senado, é isso que nós temos que fazer agora. É muito importante que, a partir daqui do Maranhão, nós digamos ao povo brasileiro que a presidenta Dilma não praticou crime de responsabilidade como nós já deixamos claro em diversas oportunidades”, relevou Damous.
O atual vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão, frisou que o mundo está acompanhando o cenário político brasileiro. “Muito tem se dito que o povo é soberano. Em respeito a essa soberania, é que não vai ter golpe”, sublinhou. Para Júnior Marreca, a democracia no Brasil ainda é muito prematura, e é preciso lutar pelos avanços sociais obtidos nos últimos anos.
Weverton Rocha explicou que as conquistas sociais estão ameaçadas caso o golpe se concretize. “Eles que não deixaram discutir a CPMF, vão ser os mesmos que vão estar discutindo ela. Vão ser os mesmos que vão estar discutindo a reforma da presidência, tirando os direitos de tantos. Serão os mesmos que vão estar discutindo a CLT para poder flexibilizar e tirar o direito do nosso trabalhador. Tudo que eles colocam hoje que não vão fazer, sabemos que querem fazer”, apontou.
De acordo com Rubens Júnior, o movimento golpista nasceu da vingança do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, porque o PT não apoiou o arquivamento do processo dele no Conselho de Ética. “Agradeço a homenagem, mas, mais do que isso, votei achando que a gente era uma minoria. Chego aqui e vejo que essa coragem não é individual, não é apenas minha de muitos deputados federais maranhenses, de um governador ou de um partido, eu vejo que esta é a coragem legítima do povo maranhense e do povo brasileiro”, acentuou o deputado.
Movimentos Sociais
O Ato também foi marcado por forte presença de movimentos sociais que entoaram o grito de “Não Vai ter Golpe”. Os presidentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Maranhão, Adriana Oliveira, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/MA), Joel Nascimento, da União da Juventude Socialista (UJS), Tais Campos, e do Movimento dos Sem Terra (MST), Inês Pinheiro, participaram da solenidade.
“Gostaria neste momento de saudar e parabenizar o governador do Maranhão pela coragem que tem tido de se colocar contra esse golpe. Golpe este que está sendo orquestrado desde as ultimas eleições. E orquestrado, sobretudo, porque a direita costuma ganhar as eleições no tapetão e dessa vez não ganhou”, exclamou Inês Pinheiro.
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