Caso Brunno: Bode Expiatório?


Brunno Matos
Todas as vítimas sobreviventes ao massacre que ceifou a vida do jovem advogado Brunno Matos, em depoimento à polícia, apontaram Diego Polary como autor das facadas e assassinato de Brunno Matos.

Mas eis que na noite de quarta-feira (15), o delegado Márcio Dominici informou para surpresa de todos, uma reviravolta no caso: o vigia confessa a autoria dos crimes.

Segundo o delegado, João José Nascimento Gomes, (o vigia), assumiu ser o autor dos golpes de faca desferidos contra as vítimas: Brunno Matos, Alexandre irmão de Brunno, e Kelvin Chiang. Segundo o delegado, o vigia conta que percebeu uma confusão e, ao tentar intervir, acabou cometendo o crime em defesa de Carlos Humberto Marão, que estaria sendo sendo agredido.

Na semana passada, em depoimento Carlos Humberto Marão, afirmou que entrou na festa por volta das 2h e saiu às 5h. Ao sair, ele se irritou com alguns carros estacionados em frente a sua casa. Justificou que havia bebido muito, perdeu o controle e acabou deslocando (quebrando), os retrovisores dos veículos.

O fato ocorreu durante a festa de comemoração pela eleição do senador Roberto Rocha, na madrugada de segunda-feira (6), no bairro do Olho d’Água.

Curioso: Ao prestar depoimento por que Diego não apontou o vigilante como autor dos crimes?

Por que o vigia esperou tanto tempo para assumir a autoria? 

A palavra do vigia, vale mais que a palavra dos sobreviventes, que confessaram ser Diego o autor?

Estaria João José Nascimento Gomes, (o vigia), sendo Bode expiatório?

Apontado como um; dos envolvidos no crime, Diego Polay será indiciado, em razão dos depoimentos das vítimas que o reconheceram. O inquérito foi concluído e será encaminhado ao Ministério Público.

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