Pessoal convidos vcs pra essa importante reunião, nesta sexta-feira 28 às 7h30 na antiga Colônia do Bom Fim, no bairro Vila Nova na área Itaqui-Bacanga. Mas antes, deixa eu atualizar vocês da importância dessa reunião.
Houve um período sombrio na história do Maranhão, assim como em outras partes do Brasil, em que filhos de pessoas com hanseníase eram separados de seus pais. Essa prática cruel e desumana era baseada em preconceitos e informações equivocadas sobre a doença.
Era o chamado, Isolamento Compulsório: Durante grande parte do século XX, o Brasil adotou uma política de isolamento compulsório de pessoas com hanseníase. Isso resultou na criação de colônias e hospitais-colônia, onde os pacientes eram segregados da sociedade.
Separação Familiar: Uma das consequências mais dolorosas dessa política foi a separação de famílias. Filhos de pessoas com hanseníase eram frequentemente retirados de seus pais e enviados para preventórios, educandários ou outras instituições.
Preconceito e Desinformação: A separação era justificada pelo medo do contágio e pelo preconceito em relação à hanseníase. No entanto, a ciência já havia demonstrado que a doença não era tão contagiosa quanto se acreditava e que a separação familiar não era necessária.
A Luta por Reparação:
Movimentos Sociais: Ao longo dos anos, movimentos sociais como o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN) têm lutado pela reparação das vítimas dessa política de segregação.
A luta por reconhecimento e Indenização: O Estado brasileiro reconheceu a injustiça cometida e iniciou um processo de indenização para os filhos separados de seus pais. No entanto, a luta por justiça e reparação continua.
Memória e Verdade: É fundamental preservar a memória desse período sombrio da história para que as injustiças não se repitam. A busca pela verdade e pela reparação é um passo importante para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.
A situação atual: Atualmente existe uma luta por reparação dessas pessoas, visto que essas pessoas foram marcadas por essa separação.
A hanseníase tem tratamento e cura, e o preconceito deve ser combatido.
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