Mesmo com todo esforço conduzido pelos governos através das delegacias de atendimento às mulheres e mesmo com políticas publicas voltadas para elas, infelizmente, os números de feminicídios deste início de 2025, indicam que vão continuar nos mesmos patamares de anos anteriores.
A não profissionalização, e baixa escolaridade, são alguns dos problemas enfrentados pela maioria das vítimas. Mais políticas de afirmação para as mulheres são necessárias, não só na capital, mas nos municípios maranhenses. É urgente, a expansão da rede de combate ao feminicídio, precisamos de planos municipais de combate aos crimes contra a vida das mulheres, urgentemente!
Confira os últimos casos, já são três registros de feminicídios neste mês de janeiro de 2025, confira!
Na tarde de terça-feira (7), uma mulher indígena, identificada como Deusiana Ventura Guajajara, de 28 anos, foi morta a facadas dentro da casa onde ela morava, na aldeia Castanhal, em Jenipapo dos Vieiras.
O suspeito de cometer o crime é o companheiro da vítima, identificado como Evaldo Bezerra da Cunha Silva, de 39 anos, que fugiu após o feminicídio.
Segundo a delegada Wanda Moura, o relacionamento do casal era marcado por agressões e ameaças de morte. O suspeito esta sendo procurado pelas polícias Civil e Militar.
Mulher é morta a tiros no bairro Itapera, em São Luís
Uma mulher identificada como Neurimar Kerly Silva Costa, de 27 anos, foi encontrada morta na noite de quinta-feira (2), na invasão da Baixinha, na região do bairro Itapera, em São Luís.
Segundo a Polícia Militar, a vítima foi baleada na cabeça e no braço esquerdo, em circunstâncias que continuam sendo apuradas.
De acordo com informações preliminares, moradores acionaram o Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS) após ouvirem disparos de arma de fogo.
No local, a mãe de Neurimar confirmou sua identidade e revelou que a jovem era usuária de drogas, mas não soube informar possíveis autores ou motivos para o crime.
A polícia segue investigando o caso e busca por informações que ajudem na identificação dos autores da ação criminosa.
O Instituto Médico Legal (IML) realizou a remoção do corpo, e o Instituto de Criminalística (ICRIM) foi acionado para a realização da perícia.
A Polícia Civil solicita que qualquer pessoa com informações sobre o crime entre em contato de forma anônima.
Mulher é encontrada morta dentro de casa, em São José de Ribamar; ex-companheiro é principal suspeito
Na manhã de segunda-feira (06), uma mulher identificada como Fran foi encontrada morta em sua residência, localizada no bairro São Raimundo, em São José de Ribamar.
O caso está sendo tratado como feminicídio, e o principal suspeito é seu ex-companheiro, que, segundo informações de populares, não aceitava o término do relacionamento.
De acordo com relatos, Fran estava desaparecida desde sábado (4), e ninguém havia tido notícias dela. Na manhã de hoje, vizinhos sentiram um forte mau cheiro vindo da casa. Ao verificarem, encontraram o corpo da vítima já em estado avançado de decomposição.
A Polícia Militar foi acionada e isolou o local. Peritos do Instituto de Criminalística realizaram os primeiros levantamentos, e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames.
Moradores da região relataram que Fran vivia um relacionamento conturbado com o ex-companheiro, que teria feito ameaças contra ela. Ele agora é o principal alvo das investigações.
No ano passado, o estado teve um aumento preocupante de 36% nesse tipo de crime, com 68 ocorrências, 18 a mais do que os 50 casos registrados em 2023.
Para Susan Lucena, diretora da Casa da Mulher Brasileira de São Luís, o feminicídio é o desfecho de uma “morte anunciada”. Ela explica que, em muitos casos, há sinais de alerta no relacionamento que indicam o risco de violência fatal.
“No início, o parceiro afasta a mulher de sua rede de apoio, como familiares e amigos. Depois, destrói sua autoestima e gera dependência emocional e financeira, aumentando sua vulnerabilidade”, acrescentou.
Para Susan Lucena, diretora da Casa da Mulher Brasileira de São Luís, o feminicídio é o desfecho de uma “morte anunciada”. Ela explica que, em muitos casos, há sinais de alerta no relacionamento que indicam o risco de violência fatal.
“No início, o parceiro afasta a mulher de sua rede de apoio, como familiares e amigos. Depois, destrói sua autoestima e gera dependência emocional e financeira, aumentando sua vulnerabilidade”, acrescentou.
Com informações do blog do Gilberto Lima
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