Acompanhe ao vivo a sessão de julgamento no TSE que pode tornar Bolsonaro inelegível
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma nesta sexta-feira (30/6) o julgamento da ação que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível. Até o momento três ministros votaram pela inelegibilidade do ex-presidente por oito anos, a contar de outubro das eleições de 2022, e um ministro votou pela improcedência da ação. A sessão desta sexta-feira começa com o voto da ministra Cármen Lúcia. Em seguida votam os ministros Nunes Marques e Alexandre de Moraes. Acompanhe ao vivo ao julgamento no TSE que pode tornar Bolsonaro inelegível.
Já há maioria para absolver o candidato a vice na chapa com Bolsonaro, general Walter Braga Netto. Os ministros entenderam que não houve participação do general no objeto da ação. Bolsonaro é acusado de abuso de poder e desvio de finalidade por fazer reunião com embaixadores realizada em julho do ano passado, na qual atacou a credibilidade das urnas eletrônica.
Para o ministro Benedito Gonçalves, relator da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) 0600814-85 no TSE que pode tornar Bolsonaro inelegível, o ex-presidente usou “símbolos da Presidência da República como arma institucional”, valendo-se de seu cargo, “com manifesto desvio de finalidade, para obter vantagens no processo eleitoral” e antagonizar com o TSE.
Ao votar a favor da inelegibilidade, Gonçalves acolheu a minuta do decreto de estado de defesa, encontrado em janeiro deste ano na casa do ex-ministro Anderson Torres. Para Benedito, a reunião com os embaixadores e a minuta do golpe estão conectados, criaram um “espiral de inverdades” e um “estado de paranoia coletiva”. De acordo com o ministro, a partir da análise da minuta do golpe, houve um “flerte perigoso” com o golpismo.
Seguiram o entendimento de Gonçalves os ministros Floriano de Azevedo Marques e de André Ramos Tavares. Até o momento, o único voto divergente foi o de Raul Araújo. Diferentemente dos demais ministros, ele não aceitou a inclusão no processo da minuta do decreto de estado de defesa, encontrada na casa do ex-ministro Anderson Torres. Para ele, inexiste, além de “ilação”, fato capaz de sustentar a existência de relação entre a reunião e a documento “apócrifo”.
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