Google, Instagram, Whatsapp, Facebook assinaram acordo com o tribunal
A Justiça Eleitoral assinou, nesta terça-feira, acordos com plataformas digitais para combater a desinformação nas eleições de 2022.
As empresas Google, Instagram, Whatsapp, Facebook, TikToK, Twitter e Kwai assinaram um documento se comprometendo a combater a disseminação de notícias falsas, como destacou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso.
Entre as medidas adotadas pelas plataformas estão: divulgar os canais oficiais do TSE sobre as eleições, emitir alertas em caso de notícias que não foram checadas e reduzir o alcance ou retirar da rede postagens ou informações que violem as políticas da rede social.
Empresas como Youtube, TiKToK e Whatsapp trabalham ainda com agências de checagem para verificar informações consideradas suspeitas. Instagram e Facebook também usam esse modelo, como destacou a chefe de políticas públicas das plataformas, Natália Pávia.
Já o representante do Whatsapp Dário Durigan afirmou que a eleição brasileira é a mais importante de 2022 para a plataforma e que a empresa tem trabalhado para banir perfis que promovem disparos em massa.
O representante do Whatsapp também reconheceu que ainda existem empresas oferecendo serviços ilegais de disparo em massa para partidos e candidatos.
O TSE informou ainda que está em contato com o Linkedin para incluí-lo nos acordos.
Em relação ao Telegram, o TSE enviou um ofício em dezembro para o representante da plataforma, mas não conseguiu contato. Em nota, o tribunal afirmou que estuda internamente medidas que podem ser tomadas em relação a esse aplicativo.
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