Atualmente, testes feitos para identificar o vírus da tuberculose precisam de uma interpretação médica |
Considerada uma das doenças infecciosas que mais matam no mundo, a tuberculose é altamente contagiosa e um grande problema de saúde pública. Atinge diretamente o pulmão e, dependendo da forma, também pode se instalar em outros órgãos como rins e intestinos, além dos ossos e do sistema nervoso. Mas a doença pode ser assintomática, o que prejudica o controle no Brasil. Para reforçar o combate à Tuberculose no Brasil, o Ministério da Saúde promoveu recentemente um pregão para aquisição de um exame inovador, que será disponibilizado à população pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A Qiagen, multinacional alemã especialista em tecnologia para diagnóstico molecular, venceu a licitação e fornecerá ao órgão o teste IGRA, um exame referência e o mais utilizado no mundo. Ele é capaz de identificar a doença em sua fase latente, quando não há sintomas, o que possibilita o tratamento precoce e evita que a infecção se manifeste.
Para a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz, professora Margareth Dalcomo, a chegada do exame ao Brasil é absolutamente importante e oportuno. “O Brasil é um país ainda de alta carga de tuberculose, nós precisamos do diagnostico precoce, hoje nós sabemos que pra pensar na eliminação da tuberculose no mundo é necessário se detectar casos de uma situação que nós chamamos de infecção latente. Ou seja, não deixar a pessoa ficar doente para tratá-la”, afirma. Ainda de acordo com Margareth Dalcomo, além de diagóstico preciso – sem necessidade de interpretação – o novo exame apresenta outras vantagens frente ao teste PPD, usado no Brasil há praticamente 100 anos. Seria, segundo a especialista, uma revolução no tratamento da doença no país.
“Os testes IGRA desde que vc tem a possibilidade de colher no mesmo local onde aquela pessoa será eventualmente tratada, eles permitem o diagnóstico muito rápido em algumas horas. Enquanto o teste de PPD ele tem que ser aplicado, aguardar 72h, a pessoa voltar ao local, então já há um problema aí logístico e operacional”, pontua Margareth. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou 66.819 casos novos de Tuberculose em 2020, com um coeficiente de incidência de 31,6 casos por 100 mil habitantes. De acordo com o SUS, ainda não há data definida para aquisição do novo teste.
Para a pneumologista e pesquisadora da Fiocruz, professora Margareth Dalcomo, a chegada do exame ao Brasil é absolutamente importante e oportuno. “O Brasil é um país ainda de alta carga de tuberculose, nós precisamos do diagnostico precoce, hoje nós sabemos que pra pensar na eliminação da tuberculose no mundo é necessário se detectar casos de uma situação que nós chamamos de infecção latente. Ou seja, não deixar a pessoa ficar doente para tratá-la”, afirma. Ainda de acordo com Margareth Dalcomo, além de diagóstico preciso – sem necessidade de interpretação – o novo exame apresenta outras vantagens frente ao teste PPD, usado no Brasil há praticamente 100 anos. Seria, segundo a especialista, uma revolução no tratamento da doença no país.
“Os testes IGRA desde que vc tem a possibilidade de colher no mesmo local onde aquela pessoa será eventualmente tratada, eles permitem o diagnóstico muito rápido em algumas horas. Enquanto o teste de PPD ele tem que ser aplicado, aguardar 72h, a pessoa voltar ao local, então já há um problema aí logístico e operacional”, pontua Margareth. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou 66.819 casos novos de Tuberculose em 2020, com um coeficiente de incidência de 31,6 casos por 100 mil habitantes. De acordo com o SUS, ainda não há data definida para aquisição do novo teste.
Fonte: Jovem Pan
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