A bebê Ayla Sophia Bogéa Araújo nasceu no último dia 2 de junho em Bacabeira, cidade a 58 km de São Luís. Ela realizou teste de anticorpos após a mãe, de 34 anos, ter sido diagnosticada com Covid-19 no 8º mês de gestação.
A recém-nascida Ayla Sophia Bogéa, de seis dias de vida, nasceu com anticorpos contra a Covid-19 no Maranhão. — Foto: Divulgação/Prefeitura de Bacabeira/Redes sociais |
A recém-nascida Ayla Sophia Bogéa Araújo, que tem apenas seis dias de vida, nasceu com anticorpos contra a Covid-19 no Maranhão. O teste rápido foi realizado na bebê após a mãe, Arleidiane Cabral Bogéa, de 34 anos, ter testado positivo para a doença quando estava no 8º mês de gestação.
A informação foi confirmada nessa segunda-feira (7) pela Secretaria Municipal de Saúde de Bacabeira, município localizado a 58 km de São Luís. Segundo a Semus, o teste foi solicitado pelo médico Robert Pardo Guibert, que acompanhou a gestação.
Quando ainda estava gestante, Arleidiane Cabral também passou por teste rápido de anticorpos contra o novo coronavírus e o resultado foi positivo.
Ayla Sophia nasceu no último dia 2 de junho, na Maternidade Naila Gonçalo em Bacabeira. Mãe e filha passam bem.
Grávidas e anticorpos em bebês
Um estudo publicado no American Journal of Obstetrics and Gynecology, em janeiro deste ano, sugeriu que a vacinação materna pode conferir proteção ao bebê e aponta que um certo nível de IgG (imunoglobulina G) na mãe pode ser necessário para transferir um nível suficiente de anticorpos para o recém-nascido.
Os pesquisadores avaliaram 88 mulheres grávidas com teste sorológico positivo para SARS-CoV-2 em Nova York, no primeiro semestre de 2020 (quando ainda não havia vacinação contra a Covid). Delas, 42% foram sintomáticas e 58%, assintomáticas - e um dos resultados encontrados foi que os níveis de IgG foram significativamente maiores em mães sintomáticas do que em mães assintomáticas.
Também foram avaliados 50 recém-nascidos e ficou constatado que 78% (39 dos 50) apresentaram resultados sorológicos positivos depois da análise do sangue do cordão umbilical.
Eles apontam que ainda não se sabe até que ponto os anticorpos IgG derivados da mãe são protetores para o recém-nascido e quanto tempo dura a proteção.
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